O que leva uma pessoa a encarar um confinamento de cerca de três meses, expor em rede nacional seu lado bom e ruim e, de quebra, ainda ter a vida pessoal vasculhada? A resposta poderia ser só o recheado prêmio de R$ 1,5 milhão oferecido pelo “Big Brother Brasil”. No entanto, o reality show da Globo serve, principalmente, como uma estilingue para quem busca reconhecimento e um espaço na área artística.

O reality show, por exemplo, revelou Sabrina Sato, Grazi Massafera, Juliana Alves, Jean Wyllys, entre outros. Carol Peixinho, que passou pelo “BBB 19”, concorda que o programa pode ter uma reverberação positiva na vida de um ex-participante. “Realmente, a visibilidade e as oportunidades que surgiram com a minha participação foram incríveis”, conta a baiana, que tem trabalhado como influenciadora digital e apresentadora.

Mas, e aí, tem algum segredo para fazer do limão uma limonada? “Acredito que não há uma fórmula a ser seguida. Penso que, se o público se identifica com você, já é um grande passo para se manter na mídia”, destaca ela, que toparia voltar para a casa do “BBB”: “Amei a experiência de estar num reality show”.

Diferente. Nesta edição do “BBB”, em que se comemoram 20 temporadas, há um diferencial: nem todos os confinados são anônimos. Porém, o reality show poderá alavancar alguns trabalhos, como das cantoras Gabi Martins e Manu Gavassi, do ator Babu Santana, o da modelo Mari Gonzalez e do influenciador digital Pyong Lee. 

Alto Nível. Para o colunista do Super Notícia Flávio Ricco, o apresentador Tiago Leifert mantém o jogo do “Big Brother Brasil” sempre em “alto nível”. “Desde que assumiu o comando da atração, no lugar de Pedro Bial, tem sido assim. Ele realiza uma condução competente, para a tristeza dos haters (pessoas que fazem ataques online)”, garante Ricco.