A Fundação Palmares afirmou que voltará a incluir o nome da cantora Elza Soares, que morreu aos 91 anos nesta quinta-feira (20) por causas naturais, na lista de personalidades negras da entidade -mas não informou quando isso será feito.
A confirmação foi feita à coluna pela assessoria de imprensa da fundação, após ser questionada se, com a morte da artista e toda a comoção em torno, ela seria novamente incluída no rol. A resposta, via email, foi positiva.
Em dezembro de 2020, o órgão ligado ao governo federal e dirigido pelo autodeclarado "negro de direita" Sérgio Camargo excluiu o nome de 27 negros de sua lista de personalidades homenageadas, incluindo o de Elza.
Também saíram do grupo ícones como a escritora Conceição Evaristo e os cantores Gilberto Gil e Martinho da Vila. A justificativa era de que ali só haveria homenagens póstumas.
Em nota publicada na quinta, a Palmares afirmou que "expressa profundo pesar" pela morte da artista brasileira, celebrada mundialmente pela voz marcante e atuação política e social. Camargo compartilhou a publicação em suas redes sociais, mas não fez nenhum outro comentário.
A Fundação Palmares foi criada em 1988 com o objetivo de preservar a cultura negra.
A secretaria Especial da Cultura, liderada por Mario Frias, também fez uma publicação nas redes sociais. "Nossos sentimos aos familiares e amigos. Fica o seu legado", diz o texto. O próprio secretário, porém, não deu declarações.
Elza Soares, que foi considerada a "voz do milênio" em uma votação de 1999 da rádio BBC de Londres, foi velada no Theatro Municipal do Rio de Janeiro nesta sexta.
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