Comida di Buteco

É tempo de 'buteco' em BH

Edição 19 do maior concurso gastronômico do país foi lançada nesta terça-feira (20) durante evento no Teatro Francisco Nunes

Por JULIANA SIQUEIRA
Publicado em 21 de março de 2018 | 03:00
 
 
 
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“É como futebol. Desperta paixões. Com o Comida di Buteco, as pessoas estão sempre indicando locais e defendendo os seus estabelecimentos favoritos”. Foi com essa emoção que Flávia Rocha, coordenadora do Comida di Buteco, falou a respeito do evento. Frisando a transformação de vida gerada pela plataforma, a profissional, no encontro de lançamento realizado nesta terça-feira (20), no Teatro Francisco Nunes, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, pontuou diversas questões que envolvem um dos períodos mais aguardados do ano.

Toda essa expectativa e engajamento têm razão de ser. Marcado para iniciar no dia 13 de abril e com duração de um mês (se encerra em 13 de maio), o Comida di Buteco, há 19 anos, vem mostrando que é possível cativar um público de diferentes cidades e fazer com que as pessoas se empenhem na busca pelo melhor “buteco” da capital e do Brasil. Do outro lado, profissionais se preparam cada vez mais para apresentar produtos e serviços diferenciados, sem perder de vista a identidade que os tornou parte do concurso: negócios pequenos, familiares, que oferecem pratos como os “de casa”.

A dedicação não é para menos. Para ser verdadeiramente um destaque, não basta elaborar um bom petisco – apesar de, claro, ele ser de grande importância e ter o maior peso para o resultado final. Conforme explicou Filipe Pereira, organizador do evento, a eleição também leva em consideração o atendimento, a higiene e a temperatura da bebida, elementos essenciais para que um “buteco” seja realmente “o melhor”. “A eleição engloba tudo”, ressalta ele. Pereira também afirmou o quanto a organização está atenta a tudo o que acontece no Brasil e no mundo e o foco existente em um pensamento contínuo no negócio.

Dinâmica. Mas quem, afinal, são os responsáveis por dar a vitória aos “butecos” que se destacam? Você, seus amigos, todos nós. Como explica Flávia, 50% do resultado é fruto da votação do público participante, que recebe uma cédula logo quando entra no estabelecimento e avalia todos os critérios citados. Os outros 50% vêm do júri técnico, composto por voluntários de diferentes áreas, como gastronomia e comunicação. Nesse caso, a identificação do local só é realizada após a finalização do serviço.

Essa pontuação não está relacionada apenas à vitória do estabelecimento que obtém a maior nota. Flávia frisa que cerca de 20% daqueles que apresentam os números mais baixos são substituídos e deixam de participar do evento durante um ano, havendo a possibilidade de, após avaliação, retornarem.

Com todo esse cuidado, os resultados têm sido tão positivos que muitos “butecos” participantes têm virado até mesmo atrações turísticas. “É um momento especial e, quanto mais especial for para os estabelecimentos, mais especial se tornará para o público”, diz Flávia.

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