Lei de Incentivo divulga contemplados em 2016 

Depois de uma remodelação no edital de um dos seus principais fundos, a Secretaria de Estado de Cultura divulgou, nessa segunda-feira (28), a lista dos selecionados pela Lei Estadual de Incentivo à Cultura de 2016. A maior novidade é que mais da metade dos recursos investidos serão destinados para projetos e artistas fora de Belo Horizonte – em uma tentativa de descentralizar os recursos canalizados para a cultura.

Ao todo, serão R$ 22,5 milhões destinados para 156 iniciativas culturais – R$ 7,5 milhões a mais do que o valor inicial previsto, de R$ 15 milhões. De todos os recursos, 56% servirão a projetos no interior do Estado e na região metropolitana da capital, o que não acontecia desde 1998, quando o fundo de financiamento foi inaugurado.

Entre alguns dos selecionados no interior estão a Orquestra de Câmara do Vale do Aço, o projeto Kabana Itinerante, de Sabará, a Sociedade Musical Sagrado Coração de Jesus, em Ubá, além do grupo de formação Teatro Faz Bem, de Divinópolis.

Mesmo com a menor parte dos recursos, grandes projetos da capital foram aprovados para receber investimentos da Lei Estadual, como o Museu dos Brinquedos, a Orquestra Filarmônica de Minas Gerais, a Associação Cultural Sempre um Papo, o Instituto Cultural Flávio Gutierrez e um projeto de songbook do Clube da Esquina.

Controvérsia. Aberto em julho, o edital causou controvérsia por exigir a Declaração de Incentivo no ato da inscrição – o que impossibilitaria diversos projetos menores de sequer tentar captar recursos com algum tempo, já que eles seriam obrigados a terem patrocinadores logo na inscrição. Por pressão da classe artística, a medida foi revista e excluída do processo de análise da documentação, após decisão do secretário de Estado de Cultura, Ângelo Oswaldo.

A lista completa dos selecionados pode ser acessada no endereço www.migre.me/vBDfv