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O rock pauleira (e zoeira) do Jota Quércia

O primeiro single da banda, “Eymael e seus Democratas Cristãos, ganhou um clipe repleto de referências cômicas

Por LUCAS SIMÕES
Publicado em 11 de janeiro de 2016 | 04:00
 
 
 
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“Unindo o pop-funk-rock-suave do ex-governador de São Paulo Orestes Quércia e as políticas conservadoras e antipopulares da banda mineira Jota Quest, vem aí o Jota Quércia”. É assim que uma das bandas mais nonsense de Belo Horizonte se apresenta.

Entre filosofias como “algo de errado está acontecendo” e “não há o lugar atual, mas sempre o próximo”, os ex-integrantes da banda Cães do Cerrado, André “Gigopepo” Persechini (guitarra, vocal e bateria) e Paulo “Malibu” Souza (bateria, guitarra e vocal) se juntaram para fazer um rock ‘n’ roll com forte veia punk, politizado, com um senso de humor que surfa nas nuvens, e com influências que passam por Sonic Youth, Ramones, Macaco Bong, Ratões de Porão e The Clash.

O primeiro single da banda, “Eymael e seus Democratas Cristãos”, ganhou um clipe repleto de referências cômicas – misturando, com um sarcasmo afiado, cenas do político Eymael e da banheira do Gugu.

O primeiro disco do duo, “Nossa Relação é Estritamente Profissional” (Independente) segue a mesma linha, com destaque para canções como “Roda Viva” e “Luciano Huck Eu Te Amo”, dedicada ao apresentador de TV que “todos amamos odiar”, como a banda define a canção.

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