Neste sábado (7) o Mercado Central de Belo Horizonte completa 95 anos de história. Fundado quando a capital mineira tinha apenas 31 anos de existência, o local conta muito das tradições da cidade. Um dos pontos mais queridos dos belo-horizontinos e mais buscados pelos turistas – o endereço recebe aproximadamente 1,3 milhão de visitantes por mês –, guarda em seus corredores mais de 400 portinhas repletas de lugares e pessoas que se tornaram responsáveis pela nossa identidade gastronômica. 

Produtos típicos de Minas Gerais ocupam as prateleiras, como doce de leite, goiabada, cachaça e queijos variados. Bares e restaurantes são ponto de encontro, acolhendo ícones como o Bar da Lora, que serve o famoso fígado acebolado com jiló, iguaria que já alcançou a marca de 300 toneladas vendidas todos os meses; a Tradicional Limonada, com o refresco gelado comercializado desde 1983; e o Comercial Sabiá, onde a broa de fubá com queijo e o pão de queijo recheado com pernil são sensações e pedidos indispensáveis.

Novo nome

Em parceria com a plataforma de apostas KTO, o Mercado Central passa a se chamar a partir de hoje de “Mercado Central KTO”. A empresa utiliza a estratégia de naming rights para visibilidade e divulgação da marca, um acordo inédito entre os mercados do tipo no mundo.

Festa

Para celebrar os 95 anos, o Mercado Central realiza evento gratuito neste sábado (7), de 9h às 19h. A programação ocupa a Av. Augusto de Lima com shows e gastronomia, exaltando a história de tradição, sabores e encontros do ícone de BH. Os ingressos estão disponíveis para retirada na plataforma da Ingresse.

Veja onde comer e o que comprar, segundo 10 chefs


Diante de tantas opções, O TEMPO resolveu perguntar a quem entende do assunto para encontrar boas indicações para comer, conhecer e comprar no Mercado Central – o maior mercado de toda a América Latina.

Rei do Torresmo: “Gosto de chegar, sentar no balcão e pedir torresmo bem sequinho com jiló. Fico ali, ouvindo a conversa e vejo o jiló sendo feito”, diz chef Laura Miranda. Foto: Flavio Tavares/O Tempo
Tradicional Limonada: “A coisa mais criativa do ponto de vista de empreendimento que já vi na vida e a limonada mais deliciosa do planeta”, diz chef Márcia Nunes. Foto: Flavio Tavares/O Tempo
Laticínios Costa: “A presença da dona Zelinha ali à frente da loja é uma delícia. Os doces são de São Bartolomeu, cidade que tem tradição na doçaria mineira”, diz chef Ju Duarte. Foto: Flavio Tavares/O Tempo

Bar da Lora: “O fígado com jiló feito lá é o mais gostoso do Mercado Central: ponto correto da carne, bastante jiló e cebola que deixa tudo mais suculento”, diz chef Leandro Dornas. Foto: Flavio Tavares/O Tempo

Estátua da Dona Lucinha: “Não vou ao Mercado Central sem pedir bênção”, diz chef Flávio Trombino. Foto: Flavio Tavares/O Tempo

Narjes Sabores: “O pão sírio está sempre fresco e é feito com muita técnica”, diz chef Carol Dini. Foto: Flavio Tavares/O Tempo

Jorge Americano: “A cozinha aberta com os panelões fumegantes me aconchega o corpo e a alma. Comida fresca, comida boa e mineira simples, e bem executada”, diz chef Eduardo Maya. Foto: Flavio Tavares/O Tempo 

Comercial Sabiá: “Gosto de lá tanto pelo papo bom com o Pedro ou com o Marquinho, ou pela comida maravilhosa,com destaque para a broa de milho com queijo e o pão de queijo recheado com pernil e queijo”, diz chef Caio Soter. Foto: Flavio Tavares/O Tempo

Laticínios Costa: “A presença da dona Zelinha ali à frente da loja é uma delícia. Os doces são de São Bartolomeu, cidade que tem tradição na doçaria mineira”, diz chef Ju Duarte. Foto: Flavio Tavares/O Tempo

Paraíso das Pimentas: “Gosto de comprar pimenta de cheiro, cumari passarinho, cumari do Pará e bode, E, claro, conversar com o Toninho, dono da banca”, diz chef Regilene Coelho. Foto: Flavio Tavares/O Tempo