O Comida di Buteco cresceu muito ao longo de duas décadas de existência e, se depender dos organizadores, cada vez mais ele virá cheio de novidades. O concurso gastronômico, que começou tímido em Belo Horizonte no ano 2000, com apenas dez estabelecimentos participantes, hoje transforma vidas em outras 20 cidades de todo o país.

Com tamanha grandeza, o evento passou a ter, em 2016, a etapa nacional, elegendo o melhor ‘buteco’ do Brasil. De lá para cá, as cidades do Rio de Janeiro e de São Paulo já foram contempladas pelo prêmio. O campeão brasileiro da última edição foi o Rancho Vô Joaquim, de Campinas (SP). O estabelecimento, criado em 2011, já havia vencido por três vezes a fase estadual.

O motivo para tanto reconhecimento? “O segredo é fazer bem feito”, garante Rita de Cássia Rossi, que com o companheiro Antônio Adilson Rossi gerencia o ‘buteco’.

O petisco vencedor leva carne de lata, pimenta cambuci recheada com massa de linguiça com provolone e torresmo pururuca, servidos com cachaça mineira e geleia de pimenta.

Nesta edição, Rita promete inovar outra vez. “A partir desta sexta (12), o bar não é mais meu. É do concurso. Visto a camisa mesmo”, destaca ela, que está em busca do bicampeonato.

Pioneirismo

Segundo Maria Eulália Araújo, uma das realizadoras do Comida di Buteco, o evento é pioneiro ao eleger e valorizar um ícone da cultura brasileira, envolvendo a população de Norte a Sul do país.

“Não há nenhum concurso com a característica e abrangência do Comida di Buteco. Não há na França, por exemplo, a escolha do melhor bistrô ou, na Inglaterra, do melhor pub”, ressalta.