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Assembleia vai comprar 29 televisores novos, sendo 12 de 60 polegadas e resolução 4k

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PUBLICADO EM Mon Jul 10 03:00:00 GMT-03:00 2017

Assembleia vai comprar 29 televisores novos, sendo 12 de 60 polegadas e resolução 4k

Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) abriu licitação para a compra de 29 televisores de última geração. O documento não mostra estimativa de custo. Porém, pesquisa feita pelo Aparte em sites de compra apontou que os aparelhos podem custar, no mínimo, R$ 103,9 mil ao todo. O pregão eletrônico, de menor preço por lote, está marcado para ocorrer na quarta-feira. Segundo a justificativa presente no edital, a aquisição dos aparelhos pela Casa é para substituição de televisores obsoletos e para instalação em novos ambientes, além de compor a reserva técnica. Segundo o Legislativo mineiro, essa compra estava prevista no planejamento deste ano da Assembleia.

O primeiro lote da licitação prevê a compra de oito televisores de 32 polegadas. De acordo com as características listadas no documento, entre outras especificidades, as televisões devem ser Smart TV, que são aqueles aparelhos considerados “inteligentes”, que se conectam à internet. Elas devem ter tela plana, LCD com tecnologia LED, com resolução HD ou superior, além de ter Wi-Fi e conversor digital integrado. No mercado, cada um desses aparelhos tem valor mínimo estimado de R$ 1.400. Todos os televisores deste lote, portanto, podem sair por R$ 11,2 mil.

Com essas mesmas características, a Casa pretende adquirir outras nove TVs de 42 ou 43 polegadas no segundo lote do pregão. A única diferença é que a resolução dos aparelhos deve ser FULL HD. Além disso, é especificado no documento que a televisão deve ter função de liga/desliga automáticos, com programação horária e diária. A ALMG também sugere como marcas a serem adquiridas: Samsung, LG ou similares. Cada uma tem o preço de mercado estimado em R$ 2.300, o que poderia chegar à quantia de R$ 20,7 mil.

Da licitação do primeiro e segundo lotes, somente poderão participar as microempresas e empresas de pequeno porte, já que o valor de compra é menor.

Mas o terceiro e último lote do pregão é mais caro. O edital prevê a compra de 12 televisores de 60 polegadas. Mais modernas, as Smart TVs devem ter como características técnicas mínimas, por exemplo, tela plana, LCD com tecnologia LED, resolução Ultra HD 4k, Wi-Fi e conversor digital integrados. Esse lote pode ser fechado por cerca de R$ 72 mil, uma vez que o preço mínimo de cada uma delas foi apurado em R$ 6.000.

Questionada sobre o pregão, a assessoria de imprensa da ALMG afirmou que os televisores irão para o novo auditório, a Escola do Legislativo e a Gerência de Suporte Logístico. Sobre a não divulgação dos valores no edital, a ALMG afirmou que o objetivo é não influenciar os preços que serão apresentados na licitação. (Fransciny Alves) 

Homem do mercado

FOTO: AFP PHOTO / EVARISTO Sá - 7.3.2017

Considerado peça-chave em uma eventual mudança de comando no governo, Henrique Meirelles já discutiu, reservadamente, a possibilidade de permanecer no Ministério da Fazenda caso Michel Temer seja substituído por Rodrigo Maia, mas isso depende de garantias de autonomia ampliada – principalmente sobre a escolha da cúpula do BNDES. Ao longo da semana, Meirelles se reuniu com representantes do setor financeiro e ouviu apelos para que fique no ministério nessa hipótese, segundo a “Folha de S.Paulo”. Procurada, a assessoria do ministro informou que ele jamais conversou sobre o tema com qualquer pessoa.

Vira-folha

Durante a votação do projeto que institui fundos de investimentos do governo de Minas, a oposição pediu a votação em destaque de cada um dos seis fundos que estavam sendo criados, o que provocou uma situação inusitada para alguns deputados petistas. No momento da votação do fundo para apoiar as Parcerias Público-Privadas (PPP), os deputados de oposição brincaram com colega Rogério Correia (PT) sobre ele ter que votar de forma favorável à proposta. Nos anos em que o PSDB estava no Palácio Tiradentes, Correia foi um forte crítico dos modelos de PPPs adotados no Estado e tentou até emplacar a CPI da PPP do Mineirão. “Quem diria, Rogério. Votando a favor de PPP”, brincou o líder oposicionista, Gustavo Corrêa (DEM). Os deputados da base rebateram, apontando os parlamentares de oposição que, ocasionalmente, votam com o governo.

Disfarce

Em meio à forte crise política e econômica que atinge o país, em que nomes de muitos políticos estão envolvidos em escândalos e em listas de corrupção, há deputados federais mineiros que estão “se disfarçando” ao chegarem em aeroportos. Quem comenta sobre o fato é um ex-parlamentar mineiro que deve disputar um importante cargo nas eleições do ano que vem. Ele afirmou que, como não ocupa cargo político, embarca tranquilamente nos voos de carreira, sem ser xingado ou provocado, enquanto que colegas estão viajando de Belo Horizonte a Brasília sem terno e sem algo que faça referência ao trabalho na Câmara Federal para não serem cobrados. A estratégia tem sido mais costumeira nos últimos dias, em que a base governista do presidente Michel Temer (PMDB) tem sofrido uma forte pressão diante da denúncia por corrupção passiva que recai sobre ele.

Ruptura I

Na reunião do diretório estadual do PMDB de Minas, foi nítido o desconforto entre o presidente da sigla e vice-governador do Estado, Antônio Andrade, e o presidente da Assembleia, Adalclever Lopes, que lideram alas opostas na sigla. Os integrantes da Executiva ficaram por cerca de 30 minutos esperando Andrade se juntar a eles na sala de reunião, sendo que o presidente já estava na sede do partido, mas em seu escritório, a portas fechadas. Ao chegar à sala, os dois cumprimentaram-se brevemente, apenas com um aperto de mãos e com sorrisos amarelos estampados nos rostos. Durante o encontro, mal se olharam, mas foram cordiais.

Ruptura II

Em conversa com a imprensa, Adalclever Lopes afirmou que eles têm uma “relação boa”. “Somos companheiros de partido. Não há nenhuma questão pessoal com ele, pelo contrário. Agora, eu não tenho que pensar igual a ele, nós pensamos diferente”, afirmou. Questionado se o afastamento entre Andrade e o governador de Minas, Fernando Pimentel (PT), atrapalha a governabilidade, Adalclever negou, mas disse que os jornalistas deveriam perguntar ao vice-governador. O presidente da Assembleia ainda negou que possa tentar disputar a presidência do partido, mas ponderou que uma renovação no diretório dá “bons frutos e novas ideias”. “Posso afirmar que, em nenhuma hipótese, sou candidato ao comando do partido. Não conseguiria conciliar a presidência do partido com a presidência da Assembleia”, declarou.

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