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Candidato ao governo de Minas já foi investigado por não ‘aparecer’ na Cemig

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PUBLICADO EM Wed Aug 15 03:00:45 GMT-03:00 2018

Candidato ao governo de Minas já foi investigado por não ‘aparecer’ na Cemig

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Escolhido de última hora pelo Avante para a disputa pelo governo de Minas, Claudiney Dulim já foi investigado pelo Ministério Público de Minas Gerais (MPMG) na época em que ocupava o cargo de assistente de diretoria da Companhia Energética de Minas Gerais (Cemig) por, supostamente, não “exercer qualquer atividade, sem registro de ponto, estando à disposição e desenvolvendo atividades em partidos políticos”. A investigação foi aberta em 2015 e arquivada em 2017. 

Além de Dulim, outras 17 pessoas então nomeadas na estatal mineira foram investigadas no inquérito. O agora candidato ao governo de Minas atuou como assistente da direção entre abril de 2014 e agosto de 2016. 

A investigação durou dois anos na 17ª Promotoria de Defesa do Patrimônio Público do MPMG até ser encaminhada para o Conselho Superior do MP, em fevereiro de 2017. A promotoria solicitou o arquivamento da investigação, uma vez que a Cemig “informou que não há previsão dos cargos de assistente de diretoria, assessoria e chefia de gabinete, dentre os cargos de confiança, e que os ocupantes de cargos ad nutum (que podem ser demitidos) não estão obrigados a registro de ponto, e suas atribuições podem ser exercidas interna e externamente à empresa, conforme a Consolidação das Leis Trabalhistas – CLT”, citou o relatório.

Questionado sobre a investigação, Dulim disse ao Aparte nunca ter sido informado sobre o inquérito do MPMG. “No ano de 2014, logo após deixar o cargo de secretário municipal de Belo Horizonte que ocupava na Secretaria Regional Nordeste, fui convidado para assumir o cargo de assistente da diretoria junto à Cemig. Exerci esta função durante aproximadamente um ano e meio, auxiliando no desenvolvimento de políticas estratégias daquele órgão. Jamais chegou ao meu conhecimento a instauração de qualquer inquérito para apurar existência de servidor-fantasma na Cemig. Não respondo qualquer processo administrativo ou judicial”, argumentou o candidato a governador.

Currículo. A carreira de Dulim no poder público é extensa. O candidato do Avante já atuou como assessor parlamentar do ex-deputado federal Dr. Grilo (PSL). Depois, foi ouvidor do Departamento de Estradas e Rodagens (DER). De 2011 a 2013, ocupou cargos na Companhia Urbanizadora de Belo Horizonte (Urbel) e em secretarias regionais da Prefeitura de BH. 

Aliás, o candidato a vice de Dulim, Leandro Ramon Campos Gusmão (Avante), também possui histórico no poder público. Tesoureiro do partido, Leandro Ramon já atuou como assessor parlamentar na Câmara Municipal de Belo Horizonte e, até recentemente, era diretor-presidente da MGI Participações – o fundo de investimento do governo de Minas. (Lucas Ragazzi)

Sem folga

FOTO: Carlos Moura/SCO/STF - 29.6.2018

No próximo mês, quando assumir a presidência do Supremo Tribunal Federal, o ministro Dias Toffoli pretende acabar com os feriados que existem só para o Judiciário. A informação foi revelada pela colunista do jornal “Folha de S.Paulo” Mônica Bergamo. Toffoli deve enviar ao Congresso propostas para acabar com feriados como o de 11 de agosto, em comemoração pelo Dia da Criação dos Cursos Jurídicos no Brasil, o de 1º de novembro, Dia de Todos os Santos, e a Quarta-Feira Santa – para juízes federais, a Páscoa começa nesse dia da semana e vai até domingo. Segundo a colunista, o ministro está conversando com as entidades de classe para ter consenso no projeto. Outra ideia é acabar com as férias duplas do Judiciário.

Twitter de Odair

O ex-secretário de Governo Odair Cunha, coordenador de campanha do governador Fernando Pimentel (PT), retornou nesta terça-feira (14) ao Twitter e afirmou que o espaço será utilizado para responder adversários.

Em espécie

Vereador da Câmara Municipal de Belo Horizonte, Fernando Borja (Avante), agora candidato a deputado federal, registrou no Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MG) ter R$ 250 mil em dinheiro em espécie. Questionado se a informação estava correta, Borja confirmou. “É isso mesmo, saí da empresa em que atuava e recebi. Qual o problema? Não posso guardar dinheiro?”, disse. Ao todo, Borja informou um patrimônio de R$ 2 milhões.

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