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Dilma Rousseff vai dar aulas em curso de pós-graduação

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PUBLICADO EM Sat Jul 08 03:00:00 GMT-03:00 2017

Dilma Rousseff vai dar aulas em curso de pós-graduação

Um curso de pós-graduação para rediscutir o papel da esquerda brasileira terá a ex-presidente Dilma Rousseff como professora. A iniciativa está sendo divulgada pelo deputado federal Pedro Uczai (PT-SC). Além de Dilma, há vários outros políticos brasileiros no quadro de docentes, entre eles o deputado Jean Wyllys (PSOL-RJ). Quem quiser participar terá que desembolsar R$ 7.200, que é o valor do curso por pessoa.

A proposta de criação do curso “A esquerda no século XXI” foi idealizada pelo deputado catarinense, que também é professor universitário e vai oferecê-lo em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina. O curso é do Instituto Dom José Gomes, uma instituição cearense privada, e tem o apoio da Universidade Federal da Fronteira Sul (UFFS) e da Fundação Perseu Abramo, ligada ao PT.

Segundo o deputado Pedro Uczai, um dos objetivos do curso é aproveitar este momento de crise nas esquerdas para proporcionar uma formação política e ideológica para lideranças políticas e sociais desse campo ideológico. “Em período de crise, nós temos que parar para refletir, sistematizar e compreender o momento histórico para projetar e construir o futuro”, afirma no vídeo de divulgação do curso.

O programa de pós-graduação começa no próximo dia 14. A abertura será realizada pelo sociólogo Emir Sader.

A ex-presidente Dilma Rousseff vai lecionar sobre partidos políticos e a esquerda brasileira em dois dias de aulas, marcados para 1º e 2 de setembro. De acordo com o cronograma, serão 15 horas de aulas com Dilma.

Os deputados Chico Alencar (PSOL-RJ), Jandira Feghali (PC do B-RJ) e Margarida Salomão (PT-MG) também vão dar aulas no curso. “A esquerda deve se preparar para um novo ciclo de lutas, que vão ocorrer num ambiente significativamente diferente. Isso vai além dos tempos de radicalização que vivemos. Trata-se de uma conjuntura totalmente nova, de predomínio da tecnologia. Isso exige de nós reflexão. É também uma oportunidade de encontro, de conhecer pontos de vista diferente”, afirmou Margarida Salomão. Ela disse que não vai receber pela participação.

Outra mineira que aparece na lista de professores é a ex-ministra-chefe da Secretaria de Políticas de Promoção da Igualdade Racial do Brasil, Nilma Gomes. Também integram o corpo docente o ex-ministro das Relações Exteriores Celso Amorim e o teólogo Leonardo Boff. (Bernardo Miranda)

Distância

FOTO: Instagram/ Reprodução

Em 2013, a operação Miquéias, da Polícia Federal, investigou suspeitas de fraude em fundos de pensão municipais e lavagem de dinheiro. Mais de 20 pessoas foram presas, entre elas Luciane Hoepers, modelo e consultora financeira. Segundo a PF, Luciane visitava prefeitos e oferecia vantagens indevidas para que eles aplicassem em fundos de investimentos suspeitos. Ela ficou cinco dias presa em 2013. Desde então aguarda julgamento, em liberdade. O caso deixou Luciane conhecida como “musa do crime”. Quatro anos depois, prefere o título de “musa presa da Lava Jato”, adotado por ela para divulgar a edição de agosto da revista “Sexy”, que terá um ensaio nu da modelo com o tema “política”. “Não tenho mais contato com políticos, virei uma pessoa de quem eles fogem”, diz.

A volta dos que não foram

O ex-governador de Minas Eduardo Azeredo (PSDB) estaria por trás da mobilização em torno da indicação do nome do presidente da Confederação Nacional das Indústrias (CNI), Robson Andrade, para disputar uma cadeira no Senado ou até mesmo o governo do Estado. Azeredo seria um dos principais incentivadores para que Andrade se consolide como uma liderança política em Minas. Um dos argumentos utilizados para convencer o presidente da CNI é que o vazio deixado pelo enfraquecimento de Aécio Neves precisa ser ocupado por alguém de seu espectro político. Azeredo já foi condenado, em primeira instância, a mais de 20 anos de prisão por envolvimento no mensalão mineiro e agora aguarda julgamento do recurso no Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Povo insatisfeito

A presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministra Cármen Lúcia, afirmou nessa sexta-feira (7) que a falta de “comunicação” do Poder Judiciário com a “sociedade” faz com as decisões da Justiça não sejam entendidas pelo cidadão comum. “Estou igual mulher que apanha. Na hora que a pessoa pega um chicote para bater no cachorro, ela já sai correndo. Todo mundo fala o tempo todo. Denuncia e critica o Judiciário, como tem de ser mesmo. O povo não está satisfeito. Nem eu”, afirmou a ministra. “Nós (os juízes) temos uma incapacidade ainda de comunicação com a sociedade”, afirmou Cármen Lúcia. A ministra deu uma palestra no 3º Encontro do Colégio Nacional de Ouvidores Judiciais, no Palácio da Justiça, sede do Tribunal de Justiça de Minas Gerais.

Frases do dia

“Nenhuma razão há para o corte de verbas ou a redução do quadro, quanto mais para encerrar um trabalho ainda com tanta possibilidade de êxito. Bilhões foram recuperados para os cofres públicos. Qual é o interesse por trás disso?”
Carlos Fernando dos Santos Lima, procurador regional da República

“Redução orçamentária não é desculpa para drenar força de trabalho. MPF no mesmo período ampliou equipes na Lava Jato. Trabalho não falta.”
Deltan Dallagnol, coord. da força-tarefa da Lava Jato em Curitiba

“Trata-se, ao meu entender, de uma obstrução da Justiça. A operação Lava Jato é um patrimônio do povo brasileiro e tem que ser uma conquista irreversível da sociedade.”
Randolfe Rodrigues, senador (Rede-AP)

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