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Disputa pela presidência do PSB pode ter três candidaturas contra Lacerda

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PUBLICADO EM Sun Jul 09 03:00:00 GMT-03:00 2017

Disputa pela presidência do PSB pode ter três candidaturas contra Lacerda

O PSB de Minas Gerais vai realizar em setembro eleição para a escolha da nova executiva estadual. O ex-prefeito de Belo Horizonte e atual presidente da sigla, Marcio Lacerda, e outros três candidatos já se apresentaram para concorrer ao cargo. São eles: o deputado federal Júlio Delgado, o ex-deputado federal Tilden Santiago e o secretário geral da legenda Adenor Simões.

Nos bastidores da agremiação é dito que esses últimos postulantes podem até mesmo formar uma única chapa, num período próximo do pleito, com o intuito de conquistar a cadeira de Lacerda – de quem são fortes opositores. O principal argumento para que o ex-prefeito não seja reeleito, segundo seus adversários, é a falta de força política para construir alianças, uma vez que nas eleições de 2016 não conseguir eleger seu candidato, Délio Malheiros (PSD), à Prefeitura de Belo Horizonte. Malheiros acabou ficando em quinto lugar na disputa.

E, para tentar apaziguar esses ânimos e unificar os vários grupos que se formaram dentro da legenda, o presidente nacional do PSB, Carlos Siqueira, desembarca nesta segunda-feira (10) na capital mineira. Ele vai reunir-se com o ex-prefeito, os quatro deputados estaduais e os três deputados federais da sigla. No entanto, já é dado como certo que, independentemente dos esforços de Siqueira, a sigla vai rachada para a eleição da nova executiva. Principalmente daqueles membros do partido do “chão de fábrica”.

Há muito tempo a escolha do presidente estadual da legenda não era feita por eleição, mas sim por decisão da executiva nacional. Por isso, os candidatos à presidência têm ligado e se encontrado com delegados da legenda em busca de apoio, já que são eles que vão escolher o novo comandante.

Em fevereiro deste ano, Siqueira veio a Belo Horizonte e lançou Lacerda como pré-candidato ao governo de Minas. No entanto, a ala do partido que considera que o atual presidente estadual não defende, de fato, as bandeiras socialistas não concordou com esse anúncio, classificando-o como “precipitado”.

Opositor ferrenho do atual presidente, Júlio Delgado é visto por membros da agremiação como o candidato mais forte para desbancar Lacerda. Já o ex-petista Tilden Santiago aposta em sua experiência administrativa, inclusive por ter sido presidente do PT de Minas por dois anos, para ganhar a eleição. Ligado também a ala mais à esquerda do partido, Adenor Simões é um nome técnico do PSB.

Como todos os três não concordam com a administração de Lacerda à frente da legenda, há quem acredite que eles possam unir-se para conquistar mais votos e, assim, conseguir tirar o ex-prefeito de BH do páreo. (Fransciny Alves)

Dança da cadeira

FOTO: EVARISTO SA/AFP – 7.6.2017

A Presidência da República teve três ocupantes diferentes em um espaço de pouco mais de três horas nesse sábado (8), com os retornos ao Brasil do presidente Michel Temer e do presidente da Câmara, Rodrigo Maia (DEM-RJ), de missões oficiais ao exterior. O presidente do Senado, Eunício Oliveira (PMDB-CE), amanheceu no comando do país. Pouco depois das 11h, Maia partiu de Buenos Aires e passou a ser o chefe do Executivo ao entrar no espaço aéreo brasileiro. De volta da Alemanha, Temer começou a sobrevoar o território nacional por volta das 14h e, tecnicamente, reassumiu automaticamente o cargo.

Só fama não adianta

Já conhecido pelos telespectadores da Record e pelos ouvintes da rádio Itatiaia, o jornalista Carlos Viana também contou com respaldo da comunidade da Igreja Batista Getsêmani, que ele frequenta. Porém, Viana afirma que sua candidatura não está baseada em sua fama e que precisa apresentar mais para os eleitores se quiser ser eleito. “Por 22 anos, tenho dado minha contribuição à sociedade como jornalista e agora quero buscar outras possibilidades para melhorar a vida das pessoas. Mas sei que para isso tenho que apresentar um plano de propostas robusto, convincente. A população amadureceu politicamente e não vai votar em alguém só porque é famoso”, analisou o jornalista. 

Da TV para o Senado

O jornalista Carlos Viana deve ser candidato a uma cadeira ao Senado no ano que vem. Ao Aparte, ele confirmou que essa é sua intenção e que, para ser confirmada, falta só a escolha de um partido, já que, até o momento, não é filiado a nenhuma legenda. Ele também espera a confirmação das regras eleitorais que ainda podem ser alteradas pelo Congresso. “A minha visão política é bem diferente desses partidos convencionais. Se fosse possível, eu gostaria de ser um candidato independente, sem ligação com nenhuma legenda”, afirmou. Ele negou que já tenha escolhido o PRB como seu partido. O jornalista também disse que chegou a ser sondado para ser candidato ao governo do Estado, mas considerou esse “um passo grande demais”. 

Frase do dia

“Nesta mudança de quadro democrático que nós temos no mundo, o cidadão hoje quer participar também das decisões do Poder Judiciário – não ditando as decisões, mas tentando entender as decisões.”
Cármen Lúcia, presidente do Supremo
Tribunal Federal (STF)

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