Presidenciável
Zé Maria liderou greves e foi preso com Lula no início da década de 80
Candidato do PSTU tenta pela quarta vez chegar à Presidência da República
PUBLICADO EM 21/07/14 - 05h00
Novamente candidato à Presidência da República pelo Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU), José Maria de Almeida nasceu em Santa Albertina, interior de São Paulo.
Sua militância política iniciou-se em Santo André, enquanto liderava movimentos grevistas a partir de 1976. Dali, envolveu-se na fundação do Partido dos Trabalhadores, em 1980. Posteriormente, ajudou a fundar também Central Única dos Trabalhadores (CUT). Naquele ano, em sua luta política, foi preso pelo regime militar junto com Lula e outros sindicalistas.
Metalúrgico e siderúrgico, Zé Maria ganhou notoriedade, em 1989, ao liderar a greve na Mannesman, que levou os trabalhadores a controlarem a empresa por sete dias.
Militante histórico do PT, Zé Maria acabou expulso da legenda, em 1992, nos debates que geraram o apoio ao "Fora Collor" no partido. Sua tendência defendia a radicalização do movimento, enquanto o partido ainda tinha uma postura mais cautelosa. Com isso, dois anos depois, ajudou a fundar o Partido Socialista dos Trabalhadores Unificados (PSTU).
A primeira tentativa de Zé Maria chegar à Presidência da República se deu em 1998. Quatro anos depois, ele tentou novamente chegar ao Palácio do Planalto.
O alinhamento da CUT ao governo Lula fez com que, em 2004, José Maria de Almeida entregasse seu cargo na Executiva Nacional da CUT. A partir daí, começou os trabalhos para fundar uma nova entidade sindical para os trabalhadores, a Conlutas.
Em 2006, Zé Maria lidou a idealização da Frente de Esquerda, formada por seu partido junto com o PSOL e O PCB, em apoio à candidatura de Heloísa Helena à Presidência da República. Com isso, ficou fora da disputa.
Quatro anos depois, voltou a ser candidato ao Palácio do Planalto. Em 2014, pela quarta vez, aparecerá na urna eletrônica como opção para a Presidência da República.