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Quatro medalhas

Judocas do Minas voltam aos treinos após medalhas no Pan

Dos cinco representantes do clube no Canadá, apenas um voltou sem o pódio; aprendizados não faltaram na bagagem de volta

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Quarteto do Minas foi muito bem no Pan de Toronto
PUBLICADO EM 20/07/15 - 17h50


Das 13 medalhas conquistadas pelo judô brasileiro nos Jogos Pan-Americanos de Toronto, no Canadá, quatro vieram de atletas da equipe Belo Dente-Minas Tênis Clube. Luciano Corrêa (categoria até 100kg) e Érika Miranda (categoria até 52kg) levaram o ouro, enquanto Nathália Brígida (categoria até 48kg) e Mariana Silva (categoria até 63kg) conquistaram um bronze. O quinto representante do Minas, Alex Pombo, ficou pelo caminho depois de ser prejudicado pela arbitragem e lesionar o joelho.

Por mais que tenha sido doce o sabor da medalha, cada um assimilou de uma forma o resultado final. Luciano Corrêa, por exemplo, até pela larga experiência nos tatames, sabe que ainda há muito para melhorar. Ele mal havia entrado no dojô, nesta segunda-feira, e o papo com o técnico Floriano Almeida, sobre as lutas no Canadá, já havia começado. "Eu já tinha escrito algo para ele, mas somente agora estamos conversando pessoalmente. Chega o momento de analisar o que aconteceu. Não foi porque eu ganhei que tudo está ótimo, é preciso focar nos pontos negativos e nas falhas para não dar brechas para os adversários", destaca o lutador.

Estreante em Pan-Americanos, Brígida era só alegria. Sair com uma medalha no peito de uma competição deste nível a deixou bastante satisfeita com o resultado. "A gente sempre quer mais. Mas acho que tive uma participação excelente, fiz boas lutas e meu maior objetivo era uma medalha. Foi uma experiência nova na minha carreira, uma conquista muito grande que tive. O Pan é diferente de outros campeonatos que a gente está acostumada a participar, a visibilidade e responsabilidade são maiores", indica.

Outra que não conseguia tirar o sorriso do rosto era Érika Miranda. Depois de bater na trave com as pratas nos Pans de 2007 e 2011, ela saiu da América do Norte com o desejado ouro. "Foi um alívio, esse resultado foi muito bem-vindo. Trabalhei muito para chegar neste resultado e o formato parecido com a Olimpíada me deu boas energias para os próximos desafios. A minha maior experiência fez a diferença nos momentos decisivos", declara.

Já Mariana voltou querendo mais. Ela caiu para a canadense Stéfanie Tremblay, adversária que já havia perdido para ela em duas oportunidades em 2015. "Eu fiquei pensando muito no que ela iria fazer e deixei de colocar em prática o que sabia. Lutei abaixo do que posso e ela teve seus méritos, principalmente na parte tática. Mas valeu para que eu soubesse o momento em que estou", lamenta.

De olho no Mundial. Passadas as comemorações, todos já retomaram os treinos pensando no Mundial de Astana, no Cazaquistão, em agosto. Eles têm presença garantida na competição, considerada o alvo maior desta temporada. O Mundial conta com atletas da Europa e Ásia e terá nível técnico mais elevado que o Pan.

Pequena folga.  Antes de voltar para Belo Horizonte, cada um aproveitou da sua forma os quatro dias de folga. Érika foi para o Rio de Janeiro e 'fugiu' da família em Brasília. "Eu ia cair na tentação de comer muito churrasco. Já me prejudiquei antes com isso e isso não pode se repetir. Melhor deixar pra ir lá quando o  Mundial estiver próximo, porque aí estarei proibida de verdade de fugir da dieta", brinca a brasiliense.

Mariana foi para São Paulo aproveitar a família. "Fui descansar e matar a saudade da comida da minha mãe, que faz muita falta", descontrai. Luciano preferiu ficar em Toronto para acompanhar a namorada Joanna Maranhão nas piscinas de Toronto. 
Rádio Super

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