O Brasil abriga mais de 100 mil espécies de animais em seu território. Espalhadas pelo país, elas são responsáveis diretas pelo equilíbrio e manutenção do meio ambiente.

Sejam mamíferos, aves, anfíbios ou répteis; marinhos ou terrestres, vários desses animais vivem sob ameaça de extinção em diferentes locais do país. 

Veja na galeria algumas espécies que estão ameaçadas:

Periquito-cara-suja

FOTO: Fábio Nunes/ Fundação Grupo Boticário
Periquito Cara Suja
O periquito-cara-suja (Pyrrhura griseipectus) tem um papel de grande importância na regeneração natural das florestas pois, ao se alimentar, dissemina sementes em diferentes áreas e que promove o nascimento de novas árvores. Considerado criticamente ameaçado de extinção, o psicitacídeo (grupo de aves das araras, periquitos e papagaios) é o mais ameaçado do país e pode ser encontrado apenas no Ceará


Mico-leão-dourado

FOTO: Haroldo Palo Jr./Fundação Grupo Boticário
Mico-leão-dourado
A espécie vive cerca de 16 anos e tem hábitos diurnos. Alimenta-se principalmente de frutas, animais invertebrados e pequenos vertebrados. O mico-leão-dourado (Leontopithecus rosalia) habita o Rio de Janeiro e leva esse nome devido sua pelagem dourada, que está disposta na sua cabeça em forma de juba. Habita o Sudeste do Brasil

Muriqui-do-norte

FOTO: Acervo Biodiversitas/Fundação Grupo Boticário
Muriqui
Endêmico da Mata Atlântica, o muriqui-do-norte (Brachyteles hypoxanthus) é o maior primata das Américas, podendo chegar até 15kg. A espécie é classificada como “criticamente em perigo”, o que significa que enfrenta risco extremamente elevado de extinção na natureza. Atualmente, são identificados apenas mil indivíduos que vivem todos no Brasil, sendo a maioria localizada em Minas Gerais. Curiosamente, os animais vivem em grupos e tem o hábito de se abraçarem

Tamanduá-bandeira

FOTO: Foto: Haroldo Palo Jr./Fundação Grupo Boticário
Tamanduá
Encontrado em todos os biomas brasileiros, o tamanduá-bandeira (Myrmecophaga tridactyla) se alimenta principalmente de pequenos insetos. A espécie não tem dentes, o que o torna uma exceção entre os mamíferos. A captura dos seus alimentos é com sua língua comprida e também grudenta. Seu risco de extinção está ligado à perda de habitat natural

Papagaio-de-peito-roxo

FOTO: Foto: Andrieli Rizzi/Fundação Grupo Boticário
Papagaio
Classificada como “espécie em perigo”, o papagaio-de-peito-roxo (Amazona vinacea) habita as regiões Sul e Sudeste do Brasil. Endêmica da Mata Atlântica, suas principais ameaças são a caça predatória e a degradação do seu habitat. A ave alimenta-se de frutos, sementes e folhas. No Sul do país, o principal alimento é o pinhão, semente da Araucária

Bicudinho-do-brejo 

FOTO: Foto: Haroldo Palo Jr./Fundação Grupo Boticário
Bicudinho-do-brejo
O bicudinho-do-brejo (Stymphalornis acutirostris) pesa cerca de 10 gramas e mede em torno de 14 centímetros. Tem um voo limitado, de no máximo 25 metros. Isso, somado à degradação de seu habitat, interfere diretamente na ocorrência da espécie, que hoje vive em áreas não contínuas. É encontrado em Santa Catarina e no Paraná

Brachycephalus tridactylus

FOTO: Fundação Grupo Boticário
Brachycephalus tridactylus
O anfíbio foi identificado pela primeira vez na Reserva Natural Salto Morato, da Fundação Grupo Boticário de Proteção à Natureza, em Guaraqueçaba, litoral norte do Paraná. A espécie é encontrada somente nos topos de morros da Mata Atlântica, que são regiões úmidas e frias. Com três dedos nas patas traseiras, a espécie chega a 1,5 cm de comprimento