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Tecnologia na América Latina vê surgir a nova geração de unicórnios

99, Nubank, Etermax e Rappi estão entre as mais bem-sucedidas


Publicado em 30 de outubro de 2018 | 03:00
 
 
 
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Montevidéu, Uruguai. Após conseguir superar os desafios próprios das economias latino-americanas, um grupo de jovens empresas digitais formou neste ano a nova geração de “unicórnios” sul-americanos – apelido para companhias que alcançam US$ 1 bilhão de valor de mercado –, empolgando milhares de startups da região.

As brasileiras 99, Nubank, PagSeguro e ArcoEducação, junto da colombiana Rappi, se juntaram a algumas “tecnolatinas” fundadas depois do estouro da bolha da internet, que já tinham recebido a classificação de unicórnios por seu raro valor. O grupo pujante é composto também pela argentina Etermax.

Em 2017, os fundos de investimento de risco desembolsaram mais de US$ 1 bilhão, uma soma sem precedentes, detalha Julie Ruvolo, diretora de Venture Capital da Associação Latino-Americana de Capital de Risco e Privado (Lavca).

“Em 2018, houve mais rodadas de investimentos acima dos US$ 100 milhões, com maior participação de investidores globais (como SoftBank e Tencent)”, disse Julie Ruvolo, que projeta novos recordes neste ano.

O Brasil, país que mais criou unicórnios na região, absorveu US$ 859 milhões em 113 acordos em 2017.

Nos casos do sistema de pagamentos online PagSeguro (do Uol) e da plataforma de educação ArcoEducação, as empresas dispararam de valor após lançamentos bem-sucedidos em Wall Street. As demais, seguiram caminhos diversos.

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