O combo folga, praia e sol é bom – bom demais, eu diria. Mas no seu próximo fim de semana no Rio de Janeiro, que tal estender seu domínio para além das areias de Copacabana e Ipanema? O Museu do Amanhã, situado na região portuária da cidade, por exemplo, não para de dar motivos para conhecê-lo. No dia 28 de setembro, o espaço cultural ganhou o “Oscar dos museus” por seu modelo de gerenciamento. Ele conquistou o Leading Culture Destinations Awards 2018 (LCD Awards) na categoria melhor organização cultural do ano para promoção de soft power.
Criatividade
O museu brasileiro desbancou concorrentes como o Louvre de Abu Dhabi e o Museu de Vancouver. A categoria soft power determina o quanto a instituição é criativa para engajar as pessoas nos temas que desenvolve.
Visitado por mais de 3 milhões de pessoas desde sua inauguração em 2015, o espaço cultural carioca trata do tema do futuro sob a perspectiva da sustentabilidade e da convivência. Desde o dia 19 de setembro, ele recebe a nova exposição “Ofisuka 2068 – Imaginando um Futuro do Trabalho”, que convida o público a descobrir um futuro possível para a vida profissional 50 anos adiante. Segundo o percurso narrativo, em 2068 impressoras 3D criarão móveis, exoesqueletos e até comida...
O museu fica na praça Mauá, 1, Centro, no Rio de Janeiro. Aberto de terça-feira a domingo, das 10h às 18h (com a última entrada às 17h). Ingressos a R$ 20 (inteira). Informações em museudoamanha.org.br.
Existe um Rio que pouca gente se dá a chance de descobrir. Que tal fazer diferente?
Parque das Ruínas
Com uma vista incrível do Pão de Açúcar, o Centro Cultural Parque das Ruínas situa-se nas ladeiras do bairro de Santa Teresa. As ruínas do antigo palacete ganharam integração com estruturas de ferro e vidro, dando um ar hype para o local. O espaço conta com teatro, galerias de exposição, jardins, terraços panorâmicos e um mirante. Palestras, oficinas e eventos voltados a arte são realizados no parque, que fica na rua Murtinho Nobre, 169, Santa Teresa. Aberto de terça-feira a domingo, das 8h às 20h. Inf.: (21) 2215-0621.
Sítio Roberto Burle Marx
Em uma área de 365 mil metros quadrados de sua residência, o paisagista e arquiteto Roberto Burle Marx criou um sítio de jardins incríveis. A coleção de plantas tropicais e subtropicais conta com mais de 3.500 espécies. Há ainda vegetação típica de restinga, Mata Atlântica e manguezal. É possível fazer visitas guiadas com acompanhamento. Os guias, além de explicar a parte botânica, contam quem foi Burle Marx, importante figura do país. O espaço conta ainda com o Museu Casa de Burle Marx, que tem 3.125 peças de arte e artesanato reunidos pelo paisagista. O sítio fica na Estrada Roberto Burle Marx, 2019. Visitas (apenas com agendamento) de terça-feira a sábado, das 9h30 às 13h30. Ingressos a R$ 10. Telefone: (21) 2410-1412
Real Gabinete Português de Leitura
Uma fantástica biblioteca que parece cenário de filme. Para os amantes do livro, é uma experiência de encantamento purinho. Seu acervo bibliográfico conta com 350 mil obras em português, entre elas vários exemplares raros. A instituição foi fundada em 1837. O prédio, de grande beleza arquitetônica, tem estilo neomanuelino. O Real Gabinete fica na rua Luís de Camões, 30, no Centro, Rio de Janeiro. Aberto de segunda a sexta-feira, das 9h às 18h. Informações completas no site realgabinete.com.br.
Ilha Fiscal
Em 9 de novembro de 1889, foi realizado na Ilha Fiscal o último grande baile da monarquia brasileira antes da Proclamação da República. Durante a visitação, você vai descobrir os salões, o torreão e as exposições permanentes. Para chegar até a ilha, é preciso pegar uma escuna,. Aproveite ainda para conhecer o Navio Bauru e o Submarino Riachuelo, que estiveram na Segunda Guerra Mundial e ficam atracados no píer. Visitação de quarta a domingo, das 12h às 17h, a R$ 10. Às terças é gratuito. A visita à ilha é feita de quarta a domingo, das 12h às 17h. Entrada a R$ 30 a inteira. Ingressos no Espaço Cultural da Marinha (av. Alfred Agache, 215, Centro, Rio de Janeiro.