O presidente da Câmara de Comércio e Indústria Luso-Brasileira, Otacílio Soares, defende que os desafios para o estreitamento de laços entre Portugal e Brasil incluem, principalmente, "a instabilidade política e econômica, que pode gerar insegurança entre investidores e dificultar parcerias de longo prazo". 

Para o dirigente da CCILB as diferenças culturais e de gestão também podem criar desafios na condução de negócios, assim como a burocracia e a complexidade regulatória em ambos os países.

Para o executivo, as pequenas e médias empresas enfrentam a distância geográfica e os custos logísticos que representam obstáculos.

"A competição internacional é outro fator que pode desviar investimentos para outras regiões", avalia Soares.

Empresas

Otacílio Soares já disse à coluna que o grande desafio da CCILB é facilitar para que as empresas de médio porte e eventualmente pequeno porte brasileiras tenham acesso ao mercado europeu usando, aproveitando das boas condições que Portugal oferece.

E fazer com que as empresas portuguesas que queiram ter acesso a esse mercado brasileiro de 220 milhões de habitantes possam conseguir as melhores condições.

"Então a nossa arte é fazer esse trabalho e estamos sendo bem-sucedidos".

Para o dirigente da câmara, a entidade já conseguiu coisas que ele não imaginava que ia conseguir tão rapidamente.

Os outros objetivos do seu mandato são ligados à arbitragem e ligados a ajudar Portugal a ter uma linha de ESG, que as empresas se alinhem aos princípios ambientais, sociais e de governança.