De uma forma até então inédita, via streaming, depois de ter cancelado o evento que aconteceria esta semana, em São Paulo, capital, para a imprensa especializada na cobertura automotiva e concessionárias, a Chevrolet lançou, na manhã de hoje (17), seu SUV Tracker totalmente renovado.
O utilitário-esportivo desembarcou por aqui, pela primeira vez, em 2013 e passou por um facelift de meia vida, quatro anos depois, em 2017, quando se atualizou e passou a ter maiores chances de concorrer em um mercado cada vez mais competitivo.
Mas ainda era pouco, principalmente pelos baixos volumes que eram importados do México, que não contribuía para que o modelo pudesse disputar de igual para igual com seus pares.
Agora tudo mudou, o Chevrolet Tracker chega bem municiado, tanto em relação à atualização de seu design, passando pela conectividade embarcada e chegando até aos propulsores, que entregam potência, economia e eficiência energética.
Expectativa
“Este é o Chevrolet mais importante do ano”, começou, assim, Hermann Mahnke, diretor de Marketing da GM América do Sul, sua parte na apresentação, ao seu lado, o executivo argentino, Carlos Zarlenga, presidente da GM América do Sul, que por seu turno destacou a liderança da marca, no mercado brasileiro, nos últimos sete anos, e citou o compacto Onix, que assim como acontece, agora, com o Tracker, recebeu modificações que vão de para-lama a para-lama, em fins do ano passado.
Zarlenga fez questão de frisar que a conexão Wi Fi, a bordo tanto do sedã, quanto do hatch, surpreendeu o mercado e que mudou a forma do consumidor pensar em como um automóvel pode ir muito além de ser um meio de transporte.
O colega Hermann complementou a fala, afirmando que o consumo do carro conectado é maior 30% do que o de um celular comum. O sistema comporta até sete usuários conectados ao mesmo tempo e isso faz a diferença, finaliza o presidente da companhia.
Arrependidos
Na sequência da apresentação o diretor de produto e marketing da Chevrolet, Rodrigo Fioco relatou que na campanha de lançamento da nova Tracker, o mote será o “arrependimento”.
Ele começa explicando que os modelos com carroceria SUV fizeram sua estreia no mercado há cerca de trinta anos, mais precisamente em 1990, quando se abriu as importações, mas só em 2003 ganharam força e ultrapassaram as vendas das peruas, conhecidas como station wagon”.
Outro salto aconteceu a partir de 2015, quando, de fato, a febre dos esportivos utilitários se espalhou a ponto de representarem 15% das vendas de todo mercado brasileiro.
E, justamente por isso, com esta evolução na participação e a chegada de consumidores de outros segmentos, nem sempre as escolhas eram bem sucedidas e um grande número destes compradores, segundo o executivo da Chevrolet, acabaram por se arrepender, desta ou daquela compra.
Para ele, a chegada do novo Tracker marca uma nova postura na decisão de compra, por ser este um SUV que entrega muito mais que seus oponentes e oferece, ainda por cima, um custo-benefício imbatível.
Versões e preços
Chevrolet Tracker: motor 1.0 turbo (116 cv), câmbio mecânico (R$ 82 mil)
De série, conta com seis airbags, alarme, assistente de partida em rampas, controles de tração e estabilidade, faróis e lanterna de neblina, indicador de vida útil do óleo, luz de condução diurna, regulagem de altura dos faróis, fixação de cadeiras infantis Isofix e Top Tether, ABS, maçanetas e rack do teto em preto, maçanetas internas em prata, rodas de 16" em alumínio, ar-condicionado, coluna de direção com regulagem de altura e profundidade, computador de bordo com informações de viagem, veículo e consumo, direção elétrica, espelhos retrovisores externos elétricos em preto, câmbio manual de 6 marchas, travas elétricas, vidros elétricos com acionamento tipo um toque e antiesmagamento, cobertura do porta-malas, banco traseiro bipartido, sistema multimídia MyLink com tela de 8" com espelhamento de smartphones por Apple CarPlay e Android Auto, USB para o banco traseiro, painel de instrumentos com tela de 3,5", volante com comandos de som, OnStar e conexão 4G a bordo;
Chevrolet Tracker LT: motor 1.0 turbo e transmissão automática (R$ 89.900)
Tudo que está incluído na versão acima, mais o câmbio automático de 6 marchas com opção de trocas manuais, grade frontal com detalhes cromados, espelhos e maçanetas externos na cor do carro, rack do teto em prata, câmera de ré, piloto automático, abertura de portas com chave presencial, partida por botão e start-stop;
Chevrolet Tracker: motor 1.2 turbo (133 cv) com transmissão automática (R$ 90,5 mil)
Os equipamento da versão de motor 1.0 turbo, mecânica e o novo propulsor 1.2 turbo, câmbio automático de 6 marchas, start-stop e piloto automático;
Chevrolet Tracker LTZ 1.2 turbo AT (R$ 99.900)
1.2 Turbo AT + grade frontal cromada, maçanetas e retrovisores na cor do carro, rack do teto em prata, câmera de ré, abertura de portas com chave presencial, partida por botão, alerta de ponto-cego, rodas de 17", sensor de luz, sensor de chuva, volante esportivo em couro com comandos de som e bancos em tecido e couro;
Chevrolet Tracker Premier 1.2 Turbo AT (R$ 112.000)
LTZ + painel de instrumentos com tela de 3,5" colorida, alerta de colisão frontal, faróis em LED, lanternas em LED, friso cromado nas janelas, maçanetas internas cromadas, ar-condicionado automático, carregador de smartphones por indução, sistema de estacionamento automático, espelho retrovisor interno fotocrômico, teto-solar elétrico, frenagem automática em baixa velocidade e bancos em couro.
Chevrolet Tracker 1.0 Turbo AT (PCD) (R$ 70.000):
Mesma lista de equipamentos da versão LT 1.0 Turbo, mas com 12 meses de garantia e pacote promocional por tempo limitado com as rodas de 16", rack de teto, maçanetas na cor do carro e cobertura do porta-malas.