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Tóquio, Japão.

A segunda colocação no pré-olímpico de Tóquio classificou o Brasil para a Olimpíada.

Ponto.

Mas a corrida olímpica continua.

blog apurou que apenas 7 das 14 jogadoras que foram ao Japão estão com o passaporte carimbado para Paris 2024.

 A lista tem a capitã Gabi, Thaísa, Roberta, Julia, Rosamaria, Carol e Diana, salvo evidentemente algum problema de lesão.

Ana Cristina, que se recupera da cirurgia no joelho, é outro nome certo.

As demais vagas estão em aberto.

Só 12 jogadoras estarão em Paris, portanto restariam apenas 4 vagas.

Macris, se recuperar a postura e a motivação, volta naturalmente ao grupo. Tudo irá depender de como será a temporada na Turquia sob comando de José Roberto Guimarães.

A eficiente Naiane aprovou e é a terceira da fila.

Nyeme sai do Japão como titular, mas só uma líbero estará em Paris. Não dá para cravar.

Há quem diga que Camila Brait, de Osasco, não está descartada.

Pode ser.

O Brasil deixa o Japão com a mesma indefinição que saiu do país para jogar o pré-olímpico.

A posição de oposta é hoje a grande dor de cabeça da comissão. Não por caso Rosamaria, convocada como ponta, ganhou a posição na saída de rede contra a Bulgária e não saiu mais do time.

A tendência, entretanto, é que Ana Cristina seja usada na função na VNL de 2024.

É a mesma versatilidade, aliada nesse caso a experiência e respeito, que garante Rosa em Paris.

Até onde o blog chegou, Kisy continua prestigiada. Seria a favorita pelo entrosamento no Minas, além do bloqueio e ser a única canhota.

Tainara e Lorenne, dependendo da prioridade, estão no bolo.

A questão seria levar mais uma ponteira ou outra oposta. 

Maiara, pelo que (não) fez no Japão, não vinga. E não dá para cravar Pri Daroit, boa de grupo e decisiva na última partida.

O blog tem informações que Maira, ponteira passadora, será observada na temporada. 

As cartas estão na mesa.

Você sempre tem uma escolha.

A classificação dramática no pré-olímpico deixou claro que determinadas peças não se encaixaram.

Cada um faz a sua escolha, o difícil é acertar.

A vantagem é que José Roberto Guimarães sabe que uma escolha errada pode mudar todas as decisões certas que seguiu durante o ciclo olímpico.

A conferir.