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Para falar de Fluminense e Osasco é preciso voltar no tempo.

Juma e Giovana eram as duas levantadoras do Flamengo na temporada passada.

A primeira foi contratada como titular, mas acabou no banco. A segunda veio como reserva e terminou como primeira.

O Flamengo, óbvio, não arrumou nada.

Juma, antes mesmo do fim do contrato, aproveitou a oportunidade e negociou a saída para o Fluminense.

Fez bem.

Osasco trouxe Giovana.

Há controvérsias.

No primeiro encontro das duas, Juma goleou. A levantadora fez 7 pontos na vitória por 3 a 1 que deixou o Fluminense passar as festas de fim de ano na vice-liderança.

Nas 4 temporadas que vestiu a camisa tricolor, Giovana jamais fez a diferença.

Osasco não pode contar com Kenya, segundo consta, lesionada.

Não que Giovana seja a única responsável, mas ajudou. O passe não existe, mas quando chega, algo raro, ela mostra a imprecisão habitual e faz escolhas erradas.

Osasco perde no bloqueio.

Ela no entanto acaba quase absolvida quando as mais experientes cometem erros bisonhos.

Não dá para admitir Adenízia sacar na rede no momento mais delicado do quarto set e de reação do time e Silvana levar um ponto de saque infantil e atrapalhar a líbero na sequência.

O Fluminense indiretamente abriu os olhos de Osasco.

Smarzek não comprometeu. Está em ascensão. Tifanny não pode ser banco. Não na atual conjuntura.

Ela (se) vira e Drussyla, passadora, formam a melhor dupla de ponteiras.

Só que nada disso funcionará sem levantadora.

O recesso será fundamental para zerar Kenya. Ela não pode ser banco para Giovana, uma opção no máximo razoável na inversão.