Saída

O caminho das pedras para Ana Cristina

Rosamaria como exemplo

Por Bruno Voloch
Publicado em 17 de setembro de 2021 | 09:28
 
 

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Dito e feito: conforme o blog adiantou, Ana Cristina virou oposta no Sul-Americano por causa da lesão de Rosamaria.

Decisão sensata da comissão técnica.

Era longe a melhor opção. Circunstâncias, principalmente pelo peso da competição, absolutamente favoráveis para aposta.

Ou seria a oposta?

Ana Cristina ainda é uma promessa, distante de virar realidade. É bom que se diga. O caminho é longo.

A mudança de posição entretanto pode acabar servindo como atalho para a jogadora.

Importante ressaltar que Ana Cristina é muito jovem e não deveria abandonar completamente e deixar de treinar passe, fundamento que é sofrível.

Natália, para quem tem memória curta, passou por processo semelhante e evoluiu.

A versatilidade pode fazer a diferença na frente quando certamente, se vier a ser efetivada como oposta, a briga será dura para o mundial de 2022.

Ana Cristina deveria se espelhar Rosamaria, também nesse sentido.

Curinga nas horas vagas.

Rosa precisou mudar literalmente de país para se encontrar. Na Itália ela virou definitivamente oposta. No Brasil, seja no Minas ou Praia, não tinha posição definida, o que de certa forma atrapalhou a evolução dela.

Hoje não.

Como oposta Rosamaria foi reconhecida na Europa e conquistou a primeira medalha olímpica da carreira.

É a saída de Ana Cristina