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2022 é o ano.
Não tem para onde fugir.
José Roberto Guimarães, responsável pelo projeto de Barueri, encontrou o caminho e precisa seguir os mesmos passos na seleção brasileira.
Renovar.
Evidente que a mudança terá um preço. No início pode até custar caro, mas no futuro renderá frutos.
O processo é gradativo, mas não dá mais para recuar.
O mundo aplaudiu de pé em Ankara a russa Arina Fedorovtseva. Isso signfica dizer que a filosofia precisa mudar no Brasil. Ariscar, sim.
Não dá mais para achar que meninas de 16, 17 e 18 anos são novinhas.
José Roberto Guimarães provou em Barueri, sozinho e sem a ajuda da CBV, Confederação Brasileira de Vôlei, que as categorias de base do Brasil sobrevivem.
Óbvio que jogar no clube é uma coisa, na seleção é outra. A própria Fedorovtseva serve como exemplo.
Só que quanto mais esse processo demorar, pior para elas. Pior para ele e pior para o Brasil.
2022 é ano de Mundial.
Não importa.
A VNL chega antes e alguns nomes são obrigatórios, casos de Diana, Lorena, Lorrayna e Karina, todas que escolheram jogar.
Laís, líbero, chama atenção.
A central Julia Kudiess, do Minas, impressiona. Kisy tem potencial.
Julia Bergman se encaixa.
Ana Cristina tem que se virar. Jogar e ser testada, seja na ponta ou na saída.
O ideal é mesclar.
José Roberto Guimarães sabe a receita.
Roberta, Macris, Rosamaria, amadurecidas, serão fundamentais na transição.
Gabizinha é unanimidade.
Se Thaísa voltar, ainda que seja só para o Mundial, será decisiva no convívio com as mais novas.
Certo é que não dá mais para esperar. O caminho de José Roberto Guimarães é sem volta.
Ainda bem.
José Roberto Guimarães provou ao Brasil, via Barureri, que pode dar certo. Agora o desafio é maior.
Está nas mãos dele.