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José Roberto Guimarães surpreendeu.
O técnico, único tricampeão olímpico, tem crédito de sobra.
A escolha de Ana Cristina para fechar a lista das 12 jogadoras que estarão na Olimpíada surpreende pela coragem e ousadia.
Honestamente, até pelos anos de convívio com o treinador, apostava em Sheilla como reserva de Tandara em Tóquio. Nem tanto pela questão técnica e sim pela experiência e força entre as atletas.
Humilde, como de hábito, Sheilla reconheceu que talvez não seja mais a mesma e esteja atrás na bola.
Acontece, como se sabe, que não se ganha uma Olimpíada apenas dentro de quadra.
Nada contra Ana Cristina.
O blog crava que, por enquanto, trata-se apenas de uma atleta promissora e que pode sim ser o futuro do Brasil.
Pode.
Mas ninguém melhor que o técnico para responder, afinal conviveu quase dois meses com a atleta recentemente.
O receio é que possa estar pulando etapas.
Ainda que não seja aproveitada contra as seleções de ponta, e provavelmente não será, a presença entre as 12 e a oportunidade de participar dos jogos aos 17 anos poderá render frutos para a seleção no futuro.
Essa é a aposta da comissão técnica.
E não estão errados.
Melhor ela do que Lorenne, por exemplo.
Ana é mais versátil.
A experiência para ela será única e linha semelhante foi adotada por outras seleções com jogadoras da mesma faixa etária.
A maioria acabou vingando.
Tomara que seja o caso dela.