O vôlei com conhecimento e independência jornalística
Para entender o primeiro título do Brasil na VNL é preciso voltar no tempo.
Mais precisamente no início da competição quando a seleção masculina levou de 3 a 0 da França. O que os franceses tiveram, faltou ao Brasil: oposto.
Wallace demorou de fato para engrenar, mas quando ganhou ritmo e confiança começou a fazer a diferença. Wallace sempre foi a bola de segurança.
Sem ele, nossos ponteiros, por mais habilidosos que sejam, ficam sobrecarregados e a bola de ponta nunca foi o forte de Bruno.
Quando Wallace se apresentou para a VNL, talvez a partida contra a Sérvia tenha sido o divisor de águas, o Brasil foi outro.
Wallace não só assumiu a responsabilidade como fez o resto do time engrenar.
O Brasil vencia seus jogos, Wallace rendia o que estava habituado, Douglas Souza seguia fora e Maique continuava sem chances.
Marcas da trajetória da seleção.
O Brasil ganhou 10 jogos seguidos, mas não convencia completamente porque o fundamento bloqueio, que sempre foi decisivo, não funcionava.
Quem acompanha sabe.
O desempenho era sempre abaixo do esperado e pior que todos os adversários.
Mas na hora da decisão, o bloqueio apareceu. Alías, sendo mais direto, Maurício Souza apareceu e resolveu.
5 pontos nos 3 a 0 contra a França e 4 pontos nos 3 a 1 contra a Polônia.
Nos dois jogos, dominamos o fundamento, e Maurício, não por acaso, foi eleito um dos melhores bloqueadores da VNL.
Tão óbvio quanto redundante