A deputada estadual Andréia de Jesus (Psol) perdeu o acesso à escolta policial nesta sexta-feira (18). A informação foi confirmada pela Polícia Militar de Minas Gerais, que afirmou que, “após análise do serviço de inteligência, foi verificado que não havia mais motivações para a permanência da escolta em questão, tendo o policiamento sido remanejado para o atendimento à população mineira”.
Em 3 de novembro de 2021, a parlamentar à frente da Comissão de Direitos Humanos da Assembleia Legislativa de Minas Gerais (ALMG) foi ameaçada de morte nas redes sociais, quando se manifestou sobre operação policial que resultou em 26 mortes, em Varginha, no Sul de Minas.
Ela registrou boletim de ocorrência e pediu para ser escoltada para garantir sua segurança. Quatro meses depois, em 3 de março de 2022, a deputada diz ter recebido um ofício da PM dizendo que o serviço seria suspenso a partir desta sexta-feira.
Andréia de Jesus afirma que “não há qualquer dado que justifique a retirada da escolta além da mera constatação, sem embasamento, de que a deputada estaria na menor faixa de risco”. A equipe da parlamentar acrescenta que os autores das ameaças não foram identificados pelo setor de inteligência da polícia e que é “impossível afirmar o grau de periculosidade e o nível de risco que a deputada está correndo".
Leia a nota completa da PM:
“A Polícia Militar de Minas Gerais (PMMG) esclarece que sempre que há ameaça real comprovada à integridade de dignitários, a instituição pode, mediante acionamento do órgão competente, realizar a escolta individual. Com relação ao caso apresentado na demanda, a PMMG esclarece que, após uma análise do Serviço de Inteligência, foi verificado que não havia mais motivações para a permanência da escolta em questão, tendo o policiamento sido remanejado para o atendimento à população mineira.”