A Polícia Civil deflagrou em Belo Horizonte e Juiz de Fora, na Zona da Mata mineira, uma operação, na manhã desta sexta-feira (24), contra estelionatários que aplicavam golpes em professores universitários aposentados. A quadrilha fez, no mínimo 200 vítimas e lucrou cerca de R$ 5 milhões.
De acordo com investigadores, a operação partiu de uma investigação da Delegacia Regional Leste, situada na capital mineira. A quadrilha aplicava golpes contra professores universitários aposentados e pensionistas.
Os suspeitos se passavam por como advogados e entravam com ações judiciais para as vítimas. Os estelionatários diziam que eles tinham obtido sucesso na ação. Porém, os golpistas afirmavam que era preciso depositar valores para o levantamento da quantia depositada em juízo.
Nos últimos oito meses, os suspeitos ganharam cerca de R$ 1 milhão, sendo que a quadrilha conseguia lucrar entre R$ 2 mil e R$ 4 mil por dia.
A polícia acredita que o número de vítimas pode aumentar, chegando a 500 pessoas. Até as 11h, uma pessoa havia sido presa no bairro Pindorama, na região Noroeste da capital, e 16 em Juiz de Fora.
Às 14h, os delegados Luciano Vidal, titular da Delegacia Regional de Juiz de Fora, Gislaine Rios, titular da Delegacia Regional Leste de BH, e Rafael Lopes Azevedo, da 1ª Delegacia Leste/BH, apresentarão os resultados da operação.
Operação
Ao todo, a operação, denominada “Operação Apubh”, em menção ao Sindicato dos Professores de Universidades Federais de Belo Horizonte e Montes Claros, à qual as vítimas eram associadas, pretende cumprir 26 mandados de prisão e 25 de busca e apreensão nas duas cidades.
Cem policiais civis da Delegacia Regional Leste de Belo Horizonte e da Delegacia Regional de Juiz de Fora trabalham na ação.
Apubh parabeniza ação
Por meio de nota, a Apubh manifestou apoio e parabenizou à Polícia Civil pela operação.
O sindicato afirmou que, durante o processo, contribuiu com as investigações fornecendo todas as informações necessárias para ajudar a corporação.
Atualizada às 11h20
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