O aeroporto Carlos Prates, localizado no bairro Padre Eustáquio, região Noroeste de Belo Horizonte, já registrou oito acidentes em seu entorno, desde o ano de 2005. O mais recente deles é o que aconteceu na manhã desta segunda-feira (21), matando três pessoas e deixando outras três feridas. Veja:
O aeroporto
Com uma pista de 928 metros de comprimento por 18 de largura, o aeroporto Carlos Prates abriga o Aeroclube do Estado de Minas Gerais, que é dedicado à formação de pilotos, aviação desportiva, manutenção, instrução, construção de aeronaves - ultraleves, aviação geral de pequeno porte, aviação de asa rotativa (helicópteros).
Segundo o relatório de movimento aéreo da Infraero, o aeroporto Carlos Prates recebe uma média de 900 pousos e 900 decolagens por mês. De janeiro a setembro deste ano, o aeroporto tinha recebido 8.009 pousos e 7.986 decolagens. Quase 18 mil pessoas utilizaram o terminam para embarque e desembarque nos primeiros nove meses do ano.
Num comparação com o aeroporto da Pampulha, Carlos Prates tem um movimento bem menor. Na Pampulha, mais de 137 mil pessoas já embarcaram ou desembarcaram no terminal no mesmo período. O número total de pousos e decolagens é de 27.523.
Privatizações
Os dois aeroportos de Belo Horizonte serão privatizados até 2022. De acordo com o Ministério da Infraestrutura, os terminais serão concedidos à iniciativa privada no Bloco RJ-MG durante a sétima rodada de leilões aeroportuários, juntamente com os aeroportos de Montes Claros, Uberaba e Uberlândia, em Minas, e Santos Dumont e Jacarepaguá, no Rio de Janeiro.
Segundo a pasta, os investimentos estimados nos aeroportos do bloco, ao longo do período de concessão, estão estimados em R$ 1,67 bilhão. O aeroporto Carlos Prates, de onde decolou a aeronave que caiu nesta segunda-feira (21) no bairro Caiçara, matando três pessoas, é operado atualmente pela Infraero.