A nova previsão para o pico da pandemia de coronavírus em Minas Gerais continua sendo adiada: agora, o governo do Estado entende que ele será no dia 8 de junho – a última estimativa era para dois dias antes, no dia 6 de junho. As datas são ajustadas semanalmente pela Secretaria de Estado de Saúde (SES). Nessa data, espera-se que pouco menos de 3.000 pacientes necessitem de atendimento hospitalar (de baixa a alta complexidade) devido à Covid-19. Hoje, o Estado conta com 12.079 leitos clínicos e 2.381 leitos de UTI.
A diminuição de tempo até o pico é menor do que já foi notado anteriormente: em meados de abril, por exemplo, houve uma semana em que o pico foi adiado por 20 dias.
O adiamento, explicou o secretário de Saúde, Carlos Eduardo Amaral, em coletiva de imprensa na manhã desta segunda-feira (11), deve-se em grande parte ao isolamento social. Ele continua diminuindo, de acordo com Amaral, que afirmou que o Dia das Mães representou mais uma queda. O secretário não precisou a porcentagem exata do afrouxamento que foi notado.
Segundo secretário, “nem 0,5%” da população de Minas está contaminada
O boletim mais recente da SES, publicado nesta segunda (11) aponta 3.320 casos confirmados de Covid-19 no Estado, enquanto mais de 100 mil outros estão sendo investigados. Nem todos eles foram testados, mas o secretário da Saúde ressalta: “Esse número é menos de 0,5% da população mineira”.
De acordo com ele, todos os casos graves – que levaram a internação – e de profissionais de saúde são testados. Nos laboratórios públicos, coordenados pela Fundação Ezequiel Dias (Funed), a porcentagem de resultados positivos, entre os testados, é de 4,5%.