Saúde

Criança de Juiz de Fora está com sarampo e é o 6º caso da doença em Minas

A menina teve contato com familiares de São Paulo, Estado que vive um surto da doença

Por Natália Oliveira
Publicado em 05 de setembro de 2019 | 11:08
 
 
CIDADES - DO DIA - Belo Horizonte - MG . A PARTIR DESTA QUINTA FEIRA CRIANCAS DE 6 A 11 MESES DEVERAO SER VACINADAS CONTRA O SARAMPO . COM A AMECA DE UM SURTO NO ESTADO A SECRETARIA DE SAUDE AMPLIOU A VACINACAO EM TODO O ESTADO . POSTO DE SAUDE Santa Rita DE CASSIA NO BAIRRO SAO PEDRO . FOTO : VACIN A TRIPLICE VIRAL , VACINA CONTRA O SARAMPO , PREPARACAO PARA VACINA . FRED MAGNO / O TEMPO 22.08.2019 Foto: FRED MAGNO

Mais um caso de sarampo foi confirmado na cidade de Juiz de Fora, na Zona da Mata de Minas Gerais. Na noite dessa quarta-feira (4), a Secretaria Municipal de Saúde do município informou que uma menina de 1 ano realizou um exame e teve o resultado positivo para a doença.

Com essa confirmação, sobe para pelo menos seis os casos de sarampo no Estado. No entanto, esse número pode subir para 10 casos. 

A criança de Juiz de Fora mora no bairro Aeroporto e teve contato com familiares de São Paulo, Estado que vive um surto da doença.

"A criança foi atendida na rede de saúde particular, que após suspeita efetuou a coleta de material biológico e envio da amostra para um laboratório em Belo Horizonte. Essa testagem é aceita pela Secretaria Estadual de Saúde (SES), portanto não será necessário refazer o teste via Fundação Ezequiel Dias (Funed), como de costume. O resultado do exame acusou positivo", informou a secretaria por meio de nota. 

A cidade registrou na terça-feira (3) um outro caso de sarampo, desta vez, em um adolescente de 16 anos. Ele também teve contato com familiares de São Paulo. A mãe desse paciente, uma mulher de 41 anos, também está com suspeita da doença. 

"Conforme previsto em protocolo, foi colhida uma amostra biológica da paciente, que foi enviada para Fundação Ezequiel Dias (Funed), em Belo Horizonte, para análise", escreveu a secretaria.

Os três casos são considerados importados, já que os três pacientes tiveram contato com pessoas de São Paulo.