Diante da falta de doses da Astrazeneca em outras cidades, a Prefeitura de Belo Horizonte (PBH) planeja usar outra vacina a ser destinada pelo Ministério da Saúde, caso falte doses da farmacêutica na capital mineira. 

A PBH informou que, no momento, não há atraso na segunda dose de Astrazeneca devido à falta de vacina para os grupos já convocados. Na falta desse imunizante, cidades como São Paulo (SP) e Rio de Janeiro (RJ) estão aplicando doses da Pfizer.

O Ministério da Saúde prevê que em setembro o Brasil deve receber 12 milhões de doses da Astrazeneca e, em outubro, 50 milhões. A previsão da pasta é que nesta semana a distribuição das doses seja normalizada. 

A última remessa de AstraZeneca recebida por BH foi no dia 3 de setembro, quando foi enviado o quantitativo de 20.750 doses. Este número, somado à reserva de que o município tinha, foi destinado à segunda dose de caminhoneiros, à continuidade da vacinação de pessoas com 56 anos e ainda na aplicação da segunda dose de pessoas de 55 anos. Este grupo já foi convocado e a vacinação será no próximo dia 16 de setembro.

"O município aguarda o envio de novas remessas para concluir o esquema vacinal de alguns públicos que receberam este imunizante. É importante considerar que estes grupos ainda não estão no prazo de intervalo entre a aplicação da primeira e segunda dose", disse a PBH, em nota. 

Estados em alerta.

Em ofício enviado nesta segunda-feira (13) ao ministro da Saúde, Marcelo Queiroga, os secretários estaduais de Saúde pedem que o Programa Nacional de Imunizações passe a priorizar a terceira dose aos idosos e autorize a combinação de vacinas já para a segunda dose quando houver risco de atraso em situações de indisponibilidade da vacina inicialmente utilizada. (Com agência Folhapress)