O Ministério Público Federal (MPF) fixou em 24 horas prazo para que o diretor de ensino do Colégio Militar de Belo Horizonte, coronel Marco José dos Santos, explique a volta às aulas apresente “os estudos técnicos e os protocolos de segurança sanitária que (a) sustentam”. A unidade determinou retorno na próxima segunda-feira (21).
O pedido, feito pelo procurador Regional dos Direitos do Cidadão, Helder Magno da Silva, ocorre no âmbito do “inquérito civil público instaurado para apurar e acompanhar ações e medidas adotadas pelo Poder Público no enfrentamento da pandemia da covid-19 em Minas Gerais”, informa o órgão.
A reportagem tentou contato com a instituição de ensino e com o Departamento de Educação e Cultura (Depa) do Exército, que gere as unidades no país, mas não foi respondida até a publicação.
Prefeitura pode judicializar
Nesta sexta-feira (18), a prefeitura de Belo Horizonte informou, em coletiva, por meio do secretário municipal de Planejamento, André Reis, que poderia entrar na Justiça para tentar impedir a retomada do ano letivo na unidade militar.
O comitê de enfrentamento ao coronavírus é contrário ao retorno presencial, mas o colégio do Exército é de gestão federal.
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