Após 4 meses de investigação

Polícia prende quadrilha e evita sequestro de gerente de banco em Itabira

Ao todo, seis homens e duas mulheres foram presos; líder aliciava criminosos de dentro da Nelson Hungria

Qui, 12/09/19 - 16h28
Sete criminosos foram presos e um deles, o líder da gangue, já estava na Nelson Hungria | Foto: Uarlen Valério

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Um grupo de criminosos foi preso pela Polícia Civil após quatro meses de investigações em diversas regiões do Estado.

Seis homens e duas mulheres são suspeitos de envolvimento com roubo, tráfico, porte ilegal e associação criminosa.

Um dos suspeitos já estava preso na Nelson Hungria. "Ele é apontado como líder da organização. De dentro do presídio, ele aliciava os outros envolvidos. Do lado de fora, o sobrinho dele fazia a função de liderar o bando", contou delegado responsável pelo caso, Thiago de Lima Machado.

As investigações começaram depois que a Polícia Civil descobriu que o bando pretendia sequestrar um gerente de um banco na cidade de Itabira, na região Centro-oeste do Estado.

As primeiras prisões acontecerem no dia 14 de maio, minutos depois que parte do grupo assaltou uma residência no bairro Jardim América, na região Oeste de Belo Horizonte.

"A vítima é um dono de uma padaria, que fica ao lado da residência. Um dos suspeitos já acompanhava a rotina dele. A Polícia Militar foi acionada pela namorada da vítima, que conseguiu capturar dois envolvidos", contou.

Um dos envolvidos já trabalhou como taxista e motorista de aplicativos e usava disso para fazer rondas sem levantar suspeitas.

Dois dias antes, o grupo também assaltou uma boate no bairro Prado, na mesma região. Segundo uma das vítimas, o grupo chegou simulando querer entrar no local e, em seguida, anunciou o assalto. "Eles estavam nervosos, nos renderam e pegaram cerca R$ 5.000 e os celulares", relatou a vítima.

As investigações levaram a polícia até a casa de um dos suspeitos, em Caeté, na região Metropolitana, onde foram apreendidos papelotes de crack e uma espingarda. Todas as prisões foram concluídas em agosto.

Passado criminoso

Segundo o delegado, todos os suspeitos já tinham passagem pela polícia. Um deles havia sido preso por tranportar uma tonelada de maconha no Mato Grosso do Sul.

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