A partir desta quinta-feira (7), os servidores da área de Saúde de Minas Gerais vão entrar em greve geral por tempo indeterminado. A principal reivindicação da categoria é a isonomia de tratamento com o setor da Segurança.
Em Belo Horizonte, ocorrerá um protesto na portal do hospital João XXIII, com uma possível passeata pela região central. As unidades de saúde que irão ter as suas atividades paralisadas são: unidades da Fundação Hospital do Estado de Minas Gerais (Fhemig), Fundação Ezequiel Dias (Funed), Hemominas, Escola de Saúde Pública, Secretaria Estadual de Saúde e o setor de Saúde da Universidade de Montes Claros (Unimontes), que também vai fazer ato em na cidade do Norte de Minas. Cidades do interior do estado também terão protestos.
A categoria é obrigada, por lei, a manter escala mínima de 30% do efetivo nos setores de Urgência e Emergência.
Segundo Neuza Freitas, uma das coordenadoras do movimento e integrante do Sindicato Único dos Trabalhadores da Saúde de Minas Gerais (Sind-Saúde), nesta quinta terá uma renião com o governo. "À tarde, às 17 horas, tem reunião com Secretário de Planejamento e Gestão e Secretário de Saúde na Cidade Administrativa", disse.
Reinvindicações
A categoria pede isonomia de tratamento, principalmente em relação ao setor da Segurança Pública, onde estão sendo negociados reajusted de 28,8% nos salários.
Além de igualdade, os servidores da Saúde querem a revogação do decreto das Organizações Sociais (OS) e a extensão da Gratificação por Atividade de Gestão da Saúde (Gage) para todos os trabalhadores da SES.
Resposta
A reportagem solicitou um posicionamento da Secretaria de Estado de Saúde (SES-MG) sobre as reinvindicações e reclamações do sindicato da categoria. Em resposta, a SES ingormou que o governo tem recebido o sindicato sempre que solicitado. Assim, está prevista uma reunião entre a entidade e o secretário de Estado de Planejamento e Gestão, Otto Levy, na quinta-feira (7), para tratar a respeito da pauta da assembleia.