crime ambiental

Vale e BHP devem depositar R$ 1,2 bi para medidas em Mariana

Ssegundo decisão, as sócias da Samarco têm o prazo de 90 dias para comprovar que os vazamentos de rejeitos na barragem de Fundão

Por Agência Estado
Publicado em 11 de novembro de 2016 | 09:56
 
 
Empresas têm o prazo de 90 dias para comprovar que os vazamentos de rejeitos na barragem de Fundão foram definitivamente estancados LINCON ZARBIETTI / O TEMPO

A Vale informa sobre ação civil pública contra a Samarco, da qual é acionista junto com a BHP Billiton, que determinou, entre outras medidas, o depósito de R$ 1,2 bilhão para acautelar futuras medidas reparatórias em 30 dias.

Além disso, segundo decisão no âmbito da ação que tramita na 12ª Vara Federal de Belo Horizonte, Vale e BHP têm o prazo de 90 dias para comprovar que os vazamentos de rejeitos na barragem de Fundão, no distrito de Bento Rodrigues, em Mariana (MG), foram definitivamente estancados.

Também as acionistas da Samarco devem apresentar em seis meses estudos conclusivos, "com o devido aval dos órgãos ambientais", sobre o plano de ação e viabilidade da retirada da lama nas margens do Rio Doce, seus afluentes e adjacências de sua foz, como explica a mineradora em comunicado ao mercado. "

No comunicado, a Vale afirma que "continuará adotando todas as medidas para assegurar seu direito de defesa dentro dos prazos legais e manterá o apoio à Samarco para que continuem sendo adotadas as medidas de reparação".