‘TERRÍVEL’

Vídeo: embargada, obra na cratera do Belvedere triplica trânsito no local

As intervenções foram paralisadas na quarta-feira passada (20 de março)

Por Isabela Abalen
Publicado em 26 de março de 2024 | 12:03
 
 
Imagem aérea da cratera no Belvedere nesta terça-feira (26 de março) Foto: BTN - Brazilian Traffic Network

O trânsito na região do Belvedere mais que triplicou após as interdições para conserto da cratera que foi aberta na avenida Presidente Eurico Dutra, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, no início do mês (7 de março). A percepção é do presidente da Associação dos Amigos do bairro Belvedere, Ubirajara Pires Glória, que reclama que um percurso que antes era percorrido em 20-25 minutos no máximo, passou a ocupar 1h30 do tempo dos motoristas. “Está terrível, virou uma confusão. Todos os dias há uma fila de carros a partir do Ponteio Lar Shopping, subindo pelo bairro. É uma hora e tanto no trânsito”, diz. 

O fluxo de veículos no local está seguindo em meia pista. Os principais pontos de retenção ocorrem na rodovia BR-356, sentido Centro até o Anel Rodoviário; no entorno do BH Shopping; nas vias de saída de Nova Lima para BH, e na avenida Raja Gabáglia.

O trânsito na região do Belvedere mais que triplicou após as interdições para conserto da cratera que foi aberta na avenida Presidente Eurico Dutra, na região Centro-Sul de Belo Horizonte, no início do mês (7/3). Segundo um morador da região, um trajeto de 25 minutos passou a ser… pic.twitter.com/rAc7ZXKt1M

— O Tempo (@otempo) March 26, 2024

“Impacta a vida da cidade toda. Todos aqueles que saem da capital sentido Rio de Janeiro precisam passar por esse transtorno. Quanto mais demoram para resolver, mais se torna um caos. Os motoristas já estão estressados, buzinando”, continua Ubirajara Pires Glória, de 76 anos, 40 vividos no Belvedere. 

A cratera tem cerca de 4,5 metros de profundidade e, há quase uma semana, está com as obras paradas. O Ministério do Trabalho embargou a atividade após constatar risco aos trabalhadores e, até o momento, não há previsão para retorno das operações. Para o morador do bairro, os órgãos públicos precisam agir juntos para que o problema seja resolvido mais rápido. “Precisamos de uma decisão rápida. O ministério e a prefeitura precisam atuar juntos nesse sentido. É um problema da cidade toda, não só deles”, avalia.