Pop rock

Primeiro disco de Manaia está prestes a sair do forno

Cantora e compositora carioca lançará Na Borda em dezembro deste ano

Por Thiago Prata
Publicado em 14 de novembro de 2018 | 11:33
 
 
Manaia deixou a vida de escritório para seguir os caminhos da música Clayton Leite/Divulgação

O lançamento dos singles “Baby” e “Medo” serviram de cartão de visitas para o disco de estreia da cantora carioca Manaia, intitulado "Na Borda" e que sairá do forno em dezembro.

“O álbum vem vindo aí, e essas duas músicas foram como uma entrada para o prato principal. E ainda virá a sobremesa. Este é o sentimento que tenho”, sintetizou a artista, que investe num pop rock desde que deu fim a uma “carreira de escritório”, como ela próprio define.

“Trabalhei na parte de engenharia do Rock in Rio. Eu escolhia os materiais de área VIP, mexia com computação gráfica 3D, entre outras coisas. Era legal. Mas costumo dizer que o computador travava muito. Era nessas horas eu escrevia músicas”, relata.

Aquele computador de outrora, ao que parece, colaborou bastante para Manaia atiçar sua criatividade e seus dotes como compositora, já que, segundo ela, mais de 300 músicas foram criadas antes do lançamento deste primeiro álbum.

“A maioria das canções são feitas em casa agora. Vou montando num computador, em que mexo em alguns programas. Algumas surgem na guitarra ou no violão, outras, no piano. Mas a maioria mesmo é no computador”, salienta.

"Baby" já conta com um clipe (confira abaixo), enquanto "Medo" ganhará um muito em breve também.

Enquanto a sonoridade é calcada em diferentes estilos, do pop a rock – e em sua união entre eles –, as letras possuem um cunho pessoal. “Gosto de escrever bastante, colocando metáforas. Tem que fazer sentido. O legal é que cada pessoa tem um jeito de olhar sua música”, diz.

Parceria. Influenciada por nomes como Pitty, Linkin Park, Lenine e Adriana Calcanhotto, Manaia gosta de exaltar suas raízes, como quando prestou uma homenagem a Odair José em 2015. Em sua versão para a música “A Maçã e a Serpente”, contou com a ajuda de Andreas Kisser, guitarrista do Sepultura.

“Eu adorei essa ideia. Após escolher a música, conseguimos essa parceria com o Andreas, que veio com aquela pegada característica dele na guitarra. Foi maravilhoso”, comenta.

E ela admite ter um sonho ainda não realizado. “Sou louca para ir a Minas. Não conheço. E ninguém me chama (risos)”, finaliza.