Promoção

Palácio da Liberdade vira palco para lançamento do livro "Minas Gerais"

Secretário quer publicação em todas as prefeituras, pousadas, hotéis e receptivos do Estado

Por Da Redação
Publicado em 01 de julho de 2022 | 15:21
 
 
O livro "Minas Gerais Três Séculos de História" é publicação de promoção do destino Foto: Edy Fernandes/Divulgação

Ao som da música da Orquestra Jovem Geraes de Contagem, executando o "Hino Nacional", em referência à exposição "Hinos do Brasil", em cartaz desde abril no Salão de Banquete, foi lançado nesta quinta-feira (1º) o livro "Minas Gerais Três Séculos de História".
 
A publicação é uma parceria da Secretaria de Estado de Cultura Turismo (Secult-MG) e Editora C/Arte, com patrocínio da Copasa. A obra é belissimamente ilustrada, tem textos de historiadores e prefácio do secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira.
 
De acordo com Fernando Pedro, organizador da obra e dono da Editora C/Arte, o projeto vem sendo acalentado há mais de cinco anos, desde que lançou obras sobre o barroco e o rococó no Brasil.
 
Fernando Pedro informa que as 344 páginas resumem 300 anos de história colonial, imperial e republicana em Minas. Para tanto, convidou especialistas no assunto, as historiadoras Angélica Vieira Bonomo e Cristina Ávila, com quem já havia trabalhado em outros projetos.
 
Ele fala inclusive na possibilidade de produzir uma segunda edição, já que essa primeira, com apenas mil exemplares, não é suficiente para cobrir o Estado. O custo de produção, de R$ 300 mil, foi viabilizado pela Copasa, através da Lei Federal de Incentivo à Cultural. 
 
Convidada para o projeto, Maria Angélica discorre em 20 páginas sobre as quatro regiões do Estado. "Dividi Minas em pontos cardeais: norte, sul, leste e oeste", conta.
 
Para cada região, ela buscou processos que mais se destacaram, como ciclo do café, mineração, natureza, colonização, siderurgia, agropecuária e industrialização. Também dedica parte do texto ao movimento da Inconfidência Mineira e aos conflitos de terra dos anos 60.
 
Para o novo gestor da Copasa, empossado recentemente, Guilherme Duarte, o órgão não só se preocupa com questões relativas ao meio ambiente, mas também foca o social e o cultural.
 
Duarte, secretário-adjunto da pasta de Desenvolvimento Econômico, disse que cultura e desenvolvimento têm de andar de mãos dadas. "Queremos trazer para a população para próximo da empresa, valorizar ações que estejam vinculadas à valorização da cultura, do cidadão", destaca. E disse que a Copa está de portas abertas a apoiar esses projetos. 
 
Para o secretário de Estado de Cultura e Turismo, Leônidas Oliveira, órgãos como Copasa e Cemig são importantes na regulação do mercado, no apoio à cultura e ao turismo. "Quando a gente viaja para fora e vê esses livros em hotéis, é importante dar a conhecer ao visitante a história do lugar", disse. 
 
O secretário salientou que o livro em todas pousadas, hotéis e receptivos em todos os cantos de Minas, para que as pessoas, através da história, tenham uma experiência verdadeira de mineiridade".