os simpsons

Fundador de desenho compra fazenda de chinchilas e liberta os animais

Diagnosticado com um câncer terminal, Sam Simon desembolsou R$ 300 mil para fechar a fazenda e delegar o resgate dos animais e processos de adoção a uma ONG

Sex, 22/08/14 - 14h11

O co-fundador de Os Simpsons, Sam Simon, diagnosticado com um câncer terminal no final de 2012, comprou uma fazenda de chinchilas na última terça-feira (19) em San Diego, na Califórnia, e libertou os animais. As chinchilas eram mortas e vendidas para a indústria de casacos de pele. Quando foi diagnosticado com a doença, um câncer de cólon, ele anunciou que iria deixar toda a sua fortuna para programas de combate a miséria e entidades de proteção animal.

Conhecido por se dedicar a causa animal, Simon mantém um abrigo especializado no resgate e tratamento de animais abandonados, além de ser parceiro de ONGs como a Peta (em tradução para o português, “Pessoas pelo Tratamento Ético dos Animais”) e a Sea Shepherd (entidade de proteção dos animais que vivem no mar, criada como uma ramificação do Greenpeace).

A fazenda de chinchilas funcionava desde 1966 sob o pretexto de comercializar chinchilas como animais de estimação, mas uma investigação da Peta conseguiu flagrar a esposa do dono da fazenda confessando que matava chinchilas para vender a pele, e o responsável pela fazenda dizendo que não havia nenhum cuidado veterinário no local e que quando uma chinchila machucava uma perna, por exemplo, eles mesmos imobilizavam o animal e amputavam o membro sem nenhum tipo de anestesia.

Sam comprou a fazenda por R$ 100 mil para fechar o local e retirar os animais explorados. Além disso, ele também doou R$ 200 mil para uma associação de proteção animal de San Diego cuidar de toda a logística e disponibilizar os animais para adoção.

O co-fundados dos Simpsons participou do resgate, acompanhado por uma enfermeira, e postou fotos da ação em sua conta no Twitter. Cerca de 500 chinchilas foram salvas. Para se fazer um único casaco de pele, são mortos, pelo menos, 250 animais.

Veja o vídeo divulgado pela Peta sobre a situação:

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