A semana que termina trouxe motivos de alegria e otimismo para o combate à pandemia. No Estado, cerca de 11 milhões de mineiros estão vacinados com duas doses ou dose única contra a Covid-19. Dos 853 municípios, mais de 670 completaram oficialmente o ciclo para o público com 18 anos ou mais. Com o fluxo continuado de entrega e critérios de distribuição ajustados às realidades locais, a média móvel de vacinações passou de 355 mil diários, o que possibilitou a redução do número de novos infectados para 370 em média (no auge da segunda onda, eram 3.700 por dia).
Também foi ultrapassada a marca de 50% da população brasileira, independentemente da idade, com duas doses ou dose única. Como resultado, a média móvel diária de casos caiu de 80 mil em abril para cerca de 15 mil.
Esse sucesso deve ser creditado ao Sistema Único de Saúde, o mais bem-sucedido programa de universalização da saúde pública em todo o mundo, que atente mais de 190 milhões de pessoas. O número é maior que a população da Rússia, para se ter ideia da dimensão do serviço.
Dentro dele, é preciso dar especial crédito ao Programa Nacional de Imunizações, que existe desde 1973 e cuja expertise é reconhecida e usada como parâmetro inclusive pela Organização Mundial da Saúde (OMS). Graças ao conhecimento de seus profissionais e capilaridade do sistema, foi possível superar o desafio de promover vacinações massivas mesmo com a demora no acesso aos imunizantes.
É preciso dar o devido valor a essas instituições e aos seus servidores pelos bons resultados alcançados. Não apenas garantindo o acesso aos recursos necessários, como também contribuindo para impedir a circulação do vírus até que esta pandemia esteja completamente superada.
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