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A presidente da Câmara Municipal de Belo Horizonte, vereadora Nely Aquino (PRTB), diz que pretende respeitar o colégio de líderes da Casa e que essa decisão se estende para a celebração ou não de determinados contratos de que a Casa necessite. Ao fazer essa afirmação, ela se refere, principalmente, à decisão de abrir uma nova licitação para a publicidade oficial do Legislativo da capital mineira.
O assunto foi alvo de polêmicas nos últimos dois anos. Desde que o vereador Wellington Magalhães (PSDC), ex-presidente da Câmara, foi preso, juntamente com os proprietários de uma agência de publicidade que atendia a Casa e assessores próximos dele, a publicidade do Poder Legislativo de Belo Horizonte não é realizada.
O sucessor de Magalhães no comando da Mesa Diretora, vereador Henrique Braga (PSDB), não quis licitar o serviço, mas, diante da decisão do colégio de líderes, a presidente atual pretende voltar com a aplicação de recursos destinados à comunicação.
“Não ficaremos arrastando correntes de fantasmas do passado. As decisões de nossos líderes serão respeitadas e executadas pela Mesa Diretora com total transparência e responsabilidade com o dinheiro público”, afirmou ela ao Aparte.
Na semana passada, representantes da comunicação de Minas Gerais, entre veículos e agências de propaganda, rechaçaram atos que pretendem criminalizar a atividade publicitária no Estado. Em reunião com o governador de Minas Gerais, Romeu Zema, eles pediram respeito à atividade e ressaltaram que as irregularidades denunciadas no passado não podem ser usadas para generalizar toda uma indústria da comunicação, que gera emprego, garante a liberdade de imprensa e deixa a sociedade informada, distanciando-a das fake news tão disseminadas nas redes sociais.
No próximo dia 25, na sede do Banco de Desenvolvimento de Minas Gerais (BDMG), um seminário vai discutir medidas de compliance para o setor. O jornal O TEMPO é um dos apoiadores dessa iniciativa, que visa garantir mais transparência na correta aplicação de recursos de comunicação no Estado.
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