Histórico

Expansão do metrô de BH já foi anunciada por Aécio, Dilma e Temer

Aval federal, liberação de recursos do orçamento e até buracos na praça Sete se mostraram iniciativas frustradas

Por Da Redação
Publicado em 15 de outubro de 2019 | 20:08
 
 

Anunciada nesta quarta-feira pelo secretário de Infraestrutura e Mobilidade do Estado, Marco Aurélio Barcelos, com base em um aval do governo federal (leia mais aqui), a viabilização da linha 2 do metrô de Belo Horizonte, que pretende ligar os bairros de Calafate/Nova Suíça, é aguardada há 16 anos e já foi alvo de diversas promessas.

Em maio de 2008, por exemplo, o então governador Aécio Neves (PSDB) anunciou que a implantação das linhas 2 e 3 já tinha o “aval do (então) presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) e que, em breve, ele assinaria um convênio com o governo do Estado”. A implantação se daria por meio de um convênio com a iniciativa privada, que totalizaria R$ 3,5 bilhões.

Dois anos depois, a então ministra da Casa Civil Dilma Rousseff, que era candidata à sucessão de Lula, também disse que o dinheiro chegaria. Um ano depois, já presidente, ela anunciou a liberação de R$ 3,16 bilhões do PAC 2 para a ampliação da linha 1 e na construção das linhas 2 e 3. 

Em 2012, durante a campanha à reeleição, o então prefeito de Belo Horizonte Marcio Lacerda (PSB) chegou a fazer buracos na região central da cidade para sondagens relativas ao metrô.

Em 2014, Dilma, já disputando a reeleição ao Planalto, anunciou um total de R$ 2,5 bilhões para intervenções de mobilidade, incluindo o metrô. Em maio de 2015, o então secretário nacional de Transportes e da Mobilidade Urbana, Dario Raiz, voltou a anunciar recursos, dessa vez da ordem de R$ 1,75 bilhão, que viriam do Fundo de Garantia do Tempo de Serviço (FGTS).

Em novembro de 2017, o então presidente Michel Temer (MDB) anunciou a disponibilização de R$ 157,7 milhões para a ampliação da linha 1.

Como visto, as promessas nunca saíram do papel.