O ministro da Defesa Braga Netto é o grande cotado para ser vice-presidente na chapa com Jair Bolsonaro (PL) à reeleição. No entanto, ele não compareceu no evento organizado pelo partido neste domingo (27) cuja ideia era promover uma filiação em massa. 

De acordo com a rádio CBN, o general evitou ir ao evento para não caracterizar o lançamento oficial da candidatura à reeleição. A articulação evita esbarrar na lei eleitoral, que só permite campanhas a partir de 16 de agosto. 

O evento anunciaria Bolsonaro para o segundo mandato, mas a equipe jurídica do presidente alertou para os riscos de multas por propaganda eleitoral antecipada.

Com isso, a organização passou a chamar para a filiação ao Partido Liberal, que já tem a maior bancada na Câmara, com 63 deputados, e busca aumentar seu cacife político.

Neste domingo, dois ministros do governo assinaram a filiação ao partido de Valdemar Costa Neto. João Roma, chefe do Ministério da Cidadania, e Marcos Pontes, responsável pela pasta de Ciência, Tecnologia e Inovações. Além deles, o senador Eduardo Gomes também se filiou.

No evento, o presidente reclamou de "embrulho no estômago" por ter que "jogar dentro das quatro linhas" da Constituição e comparou a pandemia à ditadura militar

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