Admar Gonzaga, advogado de Jair Renan, filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), disse à reportagem de O Tempo em Brasília que o jovem não "pegou joias, mas artesanato sem valor" do acervo da presidência da República.

"Mentira [sobre as joias]. [Ele pegou] camisetas de futebol e um ou dois quadros com o busto do pai. Artesanato sem valor algum", declarou. 

A afirmação foi feita em resposta à uma notícia veiculada pelo G1, de que a CPMI que apura os atos criminosos do 8 de janeiro, em Brasília, está empenhada em analisar uma suposta conexão entre Jair Renan e a remoção de itens do acervo presidencial.

Segundo o jornal, integrantes atuantes na comissão conseguiram obter acesso a um e-mail que menciona o nome "Renan", inserido em um contexto de direcionamentos referentes à retirada de presentes presentes no acervo pertencente à Presidência da República. A indagação que paira sobre os parlamentares é se tal referência se trata de Jair Renan Bolsonaro.

Nesta quinta-feira (24), foram realizadas buscas relacionadas a Jair Renan, em relação a outra averiguação em curso. Ele foi um dos alvos de mandado de busca e apreensão em operação deflagrada pela Polícia Civil do Distrito Federal. Agentes buscam provas para investigação contra um grupo criminoso suspeito de estelionato, falsificação de documentos, sonegação fiscal e lavagem de dinheiro.