O Ministério Público do Pará disse que, em 30 anos, nenhuma denúncia sobre tráfico de crianças no Marajó (PA) mencionou torturas citadas por Damares Alves. A unidade do MPF no Pará segue aguardando resposta da Secretaria Executiva do Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos.
No último sábado (8), Damares foi a um culto na igreja Assembleia de Deus Ministério Fama, em Goiânia (GO), e descreveu supostos casos de abuso sexual infantil, mutilação e tráfico de crianças para o exterior na Ilha do Marajó (PA). Ela menciona que as denúncias se baseiam em imagens em posse pelo Ministério da Mulher, da Família e dos Direitos Humanos, comandado por Damares de 2019 a 2022.
Nesta quinta-feira (13), a senadora recém eleita pelo Distrito Federal disse que que as denúncias vieram a partir de conversas “com o povo na rua”.
Nesta semana, um grupo de advogados acionou a Justiça para que a ex-ministra seja investigada por prevaricação, quando um agente público toma conhecimento de uma irregularidade, mas não denuncia ou encaminha o caso às autoridades competentes. O caso será analisado pela Justiça Federal do Pará.
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