O candidato do PMDB ao governo de Minas, senador Hélio Costa, está concentrando esforço de campanha naquele que é considerado o calcanhar de Aquiles do seu maior adversário, o governador Antonio Anastasia (PSDB). O contato com trabalhadores e servidores tem sido uma estratégia do peemedebista. Ontem, ao lado de seu vice, o ex-ministro Patrus Ananias (PT), ele recebeu o apoio da Central Única dos Trabalhadores de Minas (CUT-MG) e aproveitou para defender uma política de remuneração mais digna para os servidores estaduais.
Costa voltou a criticar o valor dos vencimentos dos professores do Estado e prometeu resgatar benefícios, como biênios e quinquênios, questionando a meritocracia defendida por Anastasia. Um profissional que se destaque em qualquer setor do serviço público tem que ser reconhecido. Mas não pode ser só por aí que as pessoas tenham um ganho em sua profissão. E no caso de quem tem uma vida inteira dedicada como professor? Será que isso não basta como mérito?, questionou.
O senador reconheceu a importância estratégica do apoio das centrais sindicais. Ninguém vai chegar ao governo de Minas Gerais sem ter o apoio do trabalhador. Mas, sobretudo, não é só um apoio político, é um apoio histórico.
O programa (de Costa e Patrus) é o mais próximo da realidade da classe trabalhadora. É diferente do programa de Anastasia, que massacrou os trabalhadores, principalmente os servidores públicos, afirmou o presidente da CUT-MG. (Rodrigo Freitas)