A pré-candidata à Presidência da República Simone Tebet afirmou que os quatro partidos que hoje se estruturam para formar uma chapa única ao Palácio do Planalto têm como opção hoje apenas três nomes: o dela, o de João Doria (PSDB), ex-governador de São Paulo, e o do deputado federal Luciano Bivar (União). Segundo ela, Eduardo Leite, ex-governador do Rio Grande do Sul, é hoje apenas um soldado a serviço da construção da candidatura. A declaração foi dada ao ser perguntada, em entrevista à "CNN Brasil", se Eduardo Leite seria um bom vice para ela nessa construção da terceira via.
"Sem dúvida nenhuma (seria um bom vice). Foi um brilhante governador do Rio Grande do sul, mas nós precisamos entender, e eu tive uma reunião com ele, ficou muito clara a seriedade e hoje o amadurecimento político dele, que hoje ele é mais um soldado dessa frente democrática, porque ele participou de umas prévias e nas prévias o PSDB escolheu o nome do ex-governador João Doria. Então, há que se esperar, obviamente... Nós temos, portanto, dentro desse centro democrático, três pré-candidatos. Luciano Bivar pelo União brasil, o meu nome pelo MDB e o nome do João Doria pelo PSDB", disse Simone Tebet.
Apesar disso, ela afirmou que a política é dinâmica e que o cenário pode mudar. Ela voltou a reiterar que não pretende ser vice de outro nome do centro. "O mais importante é que homens da envergadura de Eduardo Leite se somam e vão se somar conosco em qualquer posto. Como eu também tenho dito que eu sou pré-candidata à Presidência da República e não está no meu radar ser pré-candidata a vice. Abro mão para qualquer um que possa estar nesse palanque para que possamos chegar", disse Simone Tebet.
Na entrevista, ela também afirmou que a terceira via ainda não colocou o time em campo e, por isso, o desempenho nas pesquisas é ruim. Hoje, MDB, PSDB, Cidadania e União Brasil discutem lançar apenas uma candidatura. O anúncio do nome será feito no próxikmo dia 18.
"Nós somos hoje uma locomotiva parada no acostamento, ou um carro parado no acostamento, que ainda não pegamos a via principal. A hora que nós definirmos o nome, e por isso 18 de maio é uma data importante, acho que surpreendeu a imprensa pela agilidade da data. (...) Nós ainda não colocamos o time em campo, nós não temos rosto, nós não temos nome, nós não temos sobrenome. Quando isso acontecer não vamos esquecer: o que justifica um atual presidente da República ter 50% de rejeição, talvez mais, talvez um pouco menos e ainda estar no segundo turno?", disse a senadora.
O TEMPO agora está em Brasília. Acesse a capa especial da capital federal para acompanhar as notícias dos Três Poderes.