Prazo

Toffoli dá 24 horas para STJ e PGR se manifestarem sobre afastamento de Witzel

Presidente do Supremo Tribunal Federal deverá decidir se mantem o afastamento do governador do Rio de Janeiro após receber as informações

Por Agência Brasil
Publicado em 31 de agosto de 2020 | 18:43
 
 
Toffoli diz que análise de prisão após segunda instância não tem data, mas há 'janela' para julgar neste ano Presidente do STF fez um balanço do 1º semestre em entrevista a jornalistas. Sobre pressão contra e a favor de liberdade a Lula, ele disse que ministros têm 'couro' para aguentar críticas. Na foto: O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), Dias Toffoli Foto: Nelson Jr./SCO/STF 1.7.2019 Foto: Nelson Jr./SCO/STF

O presidente do Supremo Tribunal Federal (STF), ministro Dias Toffoli, deu prazo de 24 horas para que a Procuradoria Geral da República (PGR) e o Superior Tribunal de Justiça (STJ) se manifestem sobre o pedido do governador afastado do Rio de Janeiro, Wilson Witzel, para retornar ao cargo. Após receber as informações, o ministro deverá decidir a questão. No sábado (29), a defesa de Witzel apresentou recurso para derrubar a decisão que determinou a medida. 

Na sexta-feira (28), Witzel foi afastado do cargo por 180 dias em decisão do ministro Benedito Gonçalves, do STJ. O afastamento foi determinado no âmbito da Operação Tris in Idem, um desdobramento da Operação Placebo, que investiga atos de corrupção em contratos públicos do governo do Rio de Janeiro.

A investigação aponta que a organização criminosa instalada no governo estadual a partir da eleição de Witzel se divide em três grupos que, sob a liderança de empresários, pagavam vantagens indevidas a agentes públicos. Os grupos teriam loteado as principais secretarias para beneficiar determinadas empresas.

Após ser afastado, Witzel negou o envolvimento em atos de corrupção e afirmou que seu afastamento não se justifica.