Durante agenda com a delegação ministerial da Alemanha, na manhã desta segunda-feira (13/3), em visita à Escola Estadual Barão do Rio Branco, na região Centro-Sul da capital, o governador Romeu Zema (Novo) defendeu a desativação do Aeroporto Carlos Prates por considerar preocupantes os constantes acidentes na região. Segundo o chefe do Executivo, a criação de um parque ecológico no local seria uma boa alternativa para melhorar a qualidade de vida dos moradores dos bairros vizinhos.

O governador disse que o Aeroporto da Pampulha oferece melhores condições de segurança. “É uma situação preocupante, sou favorável a mudanças naquele aeroporto, que hoje tem jurisdição federal. Na minha opinião, aquela atividade deveria ser centralizada no Aeroporto da Pampulha, que não está tão longe e oferece uma série de recursos de segurança que o Carlos Prates não tem. E que ali seja avaliado, se deve se transformar em uma área ecológica, já que ali é cercado de residências, uma área que melhore a qualidade de vida da região”, afirmou Zema. 

Zema também não descartou a opção de se construir moradias populares no local do aeroporto. “Também seria uma boa solução, no meio de uma área verde, seria mais bem aplicado do que atender um público muito pequeno de quem tem aviões em hangares”, argumentou o governador.

Assim como Zema, o prefeito da capital, Fuad Noman (PSD), e o presidente da Câmara de Belo Horizonte, vereador Gabriel Azevedo (sem partido), também defenderam a desativação do aeroporto. O assunto foi, inclusive, discutido com o vice-presidente da República, Geraldo Alckmin (PSB), quando esse chegou à capital mineira para participar de um evento da Confederação Nacional da Indústria (CNI) e a delegação ministerial da Alemanha, na manhã desta segunda-feira. O prefeito defendeu que, na área do aeroporto, sejam construídas habitações sociais. Em resposta, Alckmin disse que vai buscar solução para Aeroporto Carlos Prates e falou em projeto de moradia e parques.