Série A2

Cabulosas saem na frente, mas sofrem empate e ficam com vice

Cruzeiro e São Paulo se enfrentaram na Toca da Raposa no segundo jogo da final

Por Josias Pereira
Publicado em 25 de agosto de 2019 | 16:29
 
 
Equipe celeste ficou com o segundo lugar na competição Josias Pereira

Pouco mais de seis meses, a vaga na elite e um vice-campeonato nacional. O Cruzeiro bem que tentou tirar a grande vantagem do São Paulo, chegou ao gol ainda na primeira etapa com a artilheira Duda, um dos grandes valores da Raposa no torneio, mas o placar ficou mesmo no 1 a 1, com as tricolores empatando na etapa final com Otilia e erguendo a taça nacional em BH. Apesar de terem perdido o 100% em casa, as Cabulosas encerraram sua primeira trajetória nacional sem serem derrotadas dentro do estádio das Alterosas. Foram seis jogos, com cinco vitórias e um empate, com 18 gols marcados e apenas dois sofridos. O reconhecimento veio das arquibancadas, recebendo um bom público e os gritos de “time de guerreiras”. É só o começo. A Raposa pode almejar muito mais em 2020.

Com a desvantagem no marcador após perder a primeira partida por 4 a 0, em São Paulo, no último fim de semana, o Cruzeiro foi para cima do São Paulo desde o início da partida. Mas, apesar de ter a maior posse de bola, o time nem sempre conseguia ser efetivo frente à força física imposta pelo São Paulo As jogadas em velocidade eram grandes armas também da Raposa, que buscava pegar as são-paulinas desprevenidas. 

Aos 30 min, em um lance de habilidade de Miriã, a juíza não teve dúvidas ao marcar pênalti para o Cruzeiro. A camisa 22 enfiou uma caneta ousada na marcadora e foi derrubada em cima da linha da área. Na cobrança, Duda parou na goleira Carla, que foi buscar a bola no canto direito. 

Mas a juíza mandou voltar o lance ao assinalar que a arqueira são-paulina se adiantou. Na segunda oportunidade, a camisa 10 bateu no mesmo canto, mas venceu Carla e abriu o placar para as Cabulosas. O 12º gol da camisa 10, de apenas 17 anos, no torneio nacional. 

O time poderia ter ido para o intervalo com a vantagem maior no marcador. Kim acertou uma bola no travessão. Porém o 1 a 0 persistiu. A missão do Cruzeiro já era difícil e ficou ainda mais complicada quando aos 7 min do segundo tempo, em uma cobrança de escanteio da esquerda, Otilia subiu no meio da área e mandou para as redes, empatando o jogo e recolocando o São Paulo com uma larga vantagem no placar. 

As Cabulosas jogaram suas últimas fichas, mas o preparo físico pesou frente a um São Paulo que jogou para administrar o resultado, oferencendo pouco trabalho à goleira Camila, que quando exigida executou boas intervenções. Por volta de 26 min, um sinal nítido de cansaço com Kim deixando o campo acusando câimbras. Thayane entrou no lugar da camisa 19. 

Ainda deu tempo para alguns duelos entre Duda e a goleira Carla, em um deles com a camisa 12 do São Paulo defendendo uma cabeça da 10 celeste de peito. Mas o placar manteve-se igual e o título com as Tricolores.