Além da eliminação na Copa do Brasil, a derrota por 3 a 0 para o Fluminense, na noite desta terça-feira (12), no Mineirão, decretou também o maior 'jejum' do Cruzeiro nesta temporada sob o comando do técnico Paulo Pezzolano: três partidas consecutivas sem vitória.
Antes do jogo contra o Fluminense, pelo duelo de volta das oitavas de final da Copa do Brasil, o Cruzeiro havia sido derrotado pelo Guarani, por 1 a 0, em Campinas, no dia 9 de julho, e ficado no empate em 1 a 1 com o Ituano, no dia 5 de julho. Em ambas as partidas pela Série B do Brasileiro, o time celeste atuou como visitante.
Até então, o Cruzeiro nunca tinha ficado mais do que dois jogos seguidos sem vitórias. A sequência mais complicada havia sido no início de abril, quando o time perdeu a final do Mineiro para o Atlético (3 a 1), no Mineirão, e também a estreia na Série B, diante do Bahia (2 a 0), em Salvador, no intervalo de uma semana.
Na coletiva após o jogo contra o Guarani, Pezzolano já havia destacado que o time estava sentindo muito o aspecto físico, em função da pesada sequência de jogos. Apenas em julho, o time celeste fará sete partidas.
Até mesmo pensando na questão física do elenco, diante do Fluminense Pezzolano voltou a acionar alguns jogadores que não vinham sendo sequer relacionados nos últimos jogos, como o volante Pedro Castro e o atacante Waguininho.
Sob o comando de Pezzolano, o Cruzeiro venceu 24 jogos, empatou três e perdeu nove, o que corresponde a um aproveitamento de 67,5%. Mesmo com o momento de instabilidade atual, o time é líder isolado da Série B do Brasileiro, com 38 pontos, e já abriu 'folga' de 13 ponto no G-4, já que o Sport, atual quinto colocado, tem 25 pontos.
O próximo desafio do Cruzeiro será contra o Novorizontino, domingo (17), no Mineirão, pela 18ª rodada da Série B, quando a Raposa tentará colocar fim ao jejum de vitórias.